Categoria Geral  Noticia Atualizada em 22-06-2013

Dilma aciona governos e nega crise institucional
Menos de 24 horas depois dos protestos em 13 capitais que levaram �s ruas 1 milh�o de pessoas, a presidente Dilma Rousseff montou uma estrat�gia para sair do cerco pol�tico.
Dilma aciona governos e nega crise institucional
Foto: www.agorams.com.br

Al�m de comandar uma reuni�o com ministros, no Pal�cio do Planalto, para avaliar o impacto das manifesta��es no Pa�s, Dilma telefonou para governadores e prefeitos, na tentativa de construir um pacto para estancar o clima de inseguran�a nas ruas, e negou a exist�ncia de "crise institucional" no Pa�s.

Ministros n�o esconderam da presidente a preocupa��o de que protestos despolitizados comecem a amea�ar as institui��es. No encontro, todos mostraram perplexidade com as cenas de vandalismo verificadas no dia anterior, com saques de lojas, inc�ndios, agress�es a ativistas e depreda��es de minist�rios e do Banco Central, mesmo ap�s a redu��o das tarifas de transporte no Pa�s.

Segundo relatos de dois ministros presentes ao encontro no Planalto, Dilma afirmou n�o haver risco de deteriora��o do quadro institucional brasileiro, embora tenha considerado os protestos um sinal de que o governo precisa agir e n�o ficar a reboque das manifesta��es.

Um ministro que participou da reuni�o reconheceu que se trata de um "momento de alerta". Mas afirmou que, dentro do governo, "h� consci�ncia de que tem de haver uma resposta, que n�o cabe s� ao Executivo, mas tamb�m ao Legislativo e ao Judici�rio".

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At� a semana passada, Dilma resistia a fazer um pronunciamento em rede nacional, mas mudou de ideia na quinta-feira, 20, quando a multid�o nas ruas protestou "contra tudo o que est� a�". O marqueteiro Jo�o Santana e o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva disseram a Dilma que, se ela n�o transmitisse uma mensagem de otimismo, o governo poderia sofrer mais desgaste, passando a impress�o de isolamento.

"Eu mesmo pedi � presidente que convocasse uma reuni�o com governadores e prefeitos o quanto antes porque, a partir de agora, precisamos repartir tarefas", afirmou o governador do Cear�, Cid Gomes (PSB), que recebeu um telefonema de Dilma na quinta-feira.

"H�, por parte de todos n�s, um sentimento de perplexidade e a preocupa��o sobre o que fazer para que esse momento lindo n�o se desfigure nem vire baderna", admitiu Cid. "Ent�o, temos de aproveitar a riqueza desse instante para definir a matriz de responsabilidade de cada um sobre assuntos como transporte, sa�de, educa��o e seguran�a p�blica. Se somos capazes de fazer a Copa e est�dios maravilhosos, por que n�o podemos melhorar a sa�de, a educa��o e a vida das pessoas?"

O governador defendeu a convoca��o de plebiscitos sobre temas pol�micos, como a maioridade penal, a constru��o de obras caras - como o trem-bala ligando S�o Paulo ao Rio - e a redu��o do poder de investiga��o do Minist�rio P�blico, assunto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37. "Vou dizer isso a Dilma", contou Cid.

Lula ajudou Dilma na tarefa de conversar com governadores e prefeitos. Na quinta-feira, ele ligou para o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, prov�vel candidato do PSB � sucess�o de Dilma. Amea�ando sair da base para concorrer ao Planalto, Campos tra�ou um cen�rio pessimista para a economia ao ex-presidente. As informa��es s�o do jornal O Estado de S.Paulo.

Fonte: www.dgabc.com.br
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir