Proposta, que tamb�m abolia a figura do 2� suplente, n�o passou por 3 votos.
Foto: www.ebc.com.br O Senado rejeitou na noite desta ter�a-feira a proposta de emenda � Constitui��o (PEC) que proibia que senadores escolhessem como suplentes seus c�njuges ou parentes de at� segundo grau - como filhos, irm�os, pais e primos. O projeto, parte da "agenda positiva" do Congresso em resposta �s manifesta��es das ruas, tamb�m abolia a figura do segundo suplente. Um suplente assume a vaga no Senado quando h� o afastamento tempor�rio ou definitivo do senador titular.
O texto, de autoria de Jos� Sarney (PMDB-AP), precisava de 49 dos 81 votos da Casa para passar, mas recebeu apenas 46. Dezessete senadores foram contr�rios ao texto e houve uma absten��o. A aus�ncia de dezesseis senadores ajudou a enterrar o projeto - aus�ncias equivalem a um voto n�o.
A derrubada da PEC tamb�m teve o apoio decisivo dos suplentes. Dos dezesseis que exercem o mandato atualmente, oito deles votaram contra: Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP), Ata�des Oliveira (PSDB-TO), Cl�sio Andrade (PMDB-MG), Eduardo Lopes (PRB-RJ), Gim Argello (PTB-DF), Ruben Figueir� (PSDB-MS), Wilder Morais (DEM-GO) e Zez� Perrella (PDT-MG).
"Moralismo" - Um dos votos contr�rios, o senador Roberto Requi�o (PMDB-PR) classificou a proposta como "irracional". "H� um moralismo udenista meio estranho nesse processo. A namorada pode, n�o pode a esposa; o financiador de campanha pode, n�o pode um parente pr�ximo", criticou. "Vamos examinar com cuidado o que estamos fazendo. A rua grita, o Congresso geme."
(Com Estad�o Conte�do)
Fonte: veja.abril.com.br
|