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No Rio, bando parte para depredação próximo à casa de Sérgio Cabral

No Leblon, bairro da Zona Sul do Rio, grupo atacou agências bancárias, colocou fogo em lixeiras, destruiu lojas, bancas de jornal e portarias.
No Rio, bando parte para depredação próximo à casa de Sérgio Cabral

Foto: www.jb.com.br

Vândalos mascarados voltaram a atacar no Rio de Janeiro. Durante duas horas, impuseram o terror em dois bairros da Zona Sul da cidade: Leblon e Ipanema. A baderna só terminou de madrugada.

Como nas últimas manifestações, um grupo se infiltrou em um protesto que foi, na maior parte do tempo, pacífico. O ato começou na esquina da rua onde mora o governador Sérgio Cabral.

O protesto em frente à rua onde mora o governador Sérgio Cabral começou por volta das 17h30. Cerca de 600 pessoas ocuparam todas as pistas da orla do Leblon.

Era um ato pacífico, e foi assim até quase 22h30. Os manifestantes exibiam cartazes com críticas à saúde pública e contra as ações violentas da polícia. Gritavam palavras de ordem contra o governador e reivindicavam também: a desmilitarização da polícia, a manutenção do museu do índio e o fim das remoções compulsórias em favelas.

A polícia usou grades e fez barreiras para proteger e isolar a rua. Aos poucos, mais pessoas iam chegando e o número de manifestantes aumentou para cerca de dois mil.

Um grupo decidiu dar a volta no quarteirão para tentar chegar mais perto do prédio do governador. A confusão começou quando dezenas de mascarados puseram fogo no meio da rua e passaram a atirar pedras nos policiais.

Vândalos avançam em direção dos soldados e usam estilingues para lançar bombas caseiras. A polícia reage com bombas de efeito moral, bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha.

Os baderneiros recuam. A polícia não acompanha e os arruaceiros partem para a depredação. Atacam pelo menos sete agências bancárias, arrancam e põem fogo em lixeiras, destroem vitrines de lojas, bancas de jornal, portarias de prédios residenciais.

Bares e restaurantes fecham as portas. Um fotógrafo é agredido por um manifestante.
Do alto, era possível ver a extensão do ataque. Em quase todos os quarteirões do Leblon, havia barricadas em chamas.

Depois de duas horas de vandalismo, o bando decidiu seguir para o bairro vizinho, Ipanema.
Minutos depois, a Polícia Militar apareceu, em quatro patrulhas. Chegou também o Batalhão de Choque, dois carros. Eles percorreram ruas do bairro.

Os baderneiros seguiram até a lagoa Rodrigo de Freitas e foram até a rua onde mora o secretário de segurança, José Mariano Beltrame. A polícia estava lá e dispersou o grupo.

Fonte: g1.globo.com

Por: Maratimba.com | Imprimir