Categoria Geral  Noticia Atualizada em 20-07-2013

Primeiros meses de pontificado do Papa Francisco foram de mudanças
Os primeiros meses do pontificado de Francisco foram de observação e consultas. A investigação do banco do Vaticano por lavagem de dinheiro apressou algumas decisões do Papa.
Primeiros meses de pontificado do Papa Francisco foram de mudanças
Foto: AFP

O Papa Francisco visitou nesta sexta-feira (19) o antecessor, Bento XVI, para rezar pelo sucesso da Jornada Mundial da Juventude. Nos quatro meses, desde que foi eleito, Francisco vem promovendo várias mudanças na igreja.

Entre os anos 40 e 50 do século XX, o sumo pontífice se vestia assim. Embora o título de papa-Rei já tivesse sido abolido, Pio XII manteve a coroa.

Na década de 1960, ainda com brocados e bordados de ouro, João XXIII quis aposentar o trono móvel que tanto o constrangia.

Com o seu estilo humilde, sem mantilha ou sapato vermelho, e palavras de uma simplicidade desconcertante, Francisco começou a renovar a instituição do papado.

Os europeus temem perder o comando sobre a igreja. E alguns consideram o papa latino-americano uma figura folclórica.

"É uma reação ao fato de que pela primeira vez o sul do mundo terá voz na igreja", diz um vaticanista.

Os primeiros meses do pontificado de Francisco foram de observação e consultas. A investigação do banco do Vaticano por lavagem de dinheiro apressou algumas decisões do Papa.

A cúria romana deverá ser simplificada, para combater a luta de poder e uma suposta rede de chantagistas, que usa a homossexualidade para tirar proveito.
O vaticanista Giacomo Galeazzi afirma que internamente muita coisa já mudou. As politicagens estão superadas.

O papa anunciou nesta sexta uma comissão de laicos para fiscalizar mais duas instituições econômicas: o governadorato, que cuida das despesas da cidade-estado e a Apsa, o órgão que administra os bens da se apostólica. Francisco quer transparência e pouco gasto.

O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, lembrou que Francisco já falou com muita força contra o mito do dinheiro. E que também no Brasil pedirá aos governantes o respeito e o combate aos interesses econômicos que escravizam as pessoas e os povos.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir