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ELES, OS INFILTRADOS
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O termo infiltrado est� em voga. N�o apenas pelo filme estrelado por Leonardo de Caprio, mas especialmente pelas manifesta��es que t�m agitado o tecido social deste imenso pa�s, de norte a sul, nos �ltimos dias. Consta que baderneiros t�m se infiltrado en No Rio, dois bairros da Zona Sul - Leblon e Ipanema - viveram horas de terror, na madrugada do dia 18 de julho . Propriedades p�blicas e privadas foram depredadas e saqueadas por v�ndalos mascarados. Pela manh�, a c�pula da Seguran�a P�blica reunida, n�o conseguia disfar�ar o desconforto diante das imagens mostradas na TV. O comandante da PM daquele Estado afirmou que a pol�cia iria repensar sua linha de a��o. O acordo firmado com Institui��es impedindo o uso de armas n�o letais - spray de pimenta, bombas de efeito moral, balas de borracha...- n�o havia funcionado. O que ele quis dizer � que n�o se enfrenta v�ndalos com flores e sorrisos... Ningu�m discute a legitimidade de manifesta��es populares, desde que sejam respeitados os limites impostos pela Lei e pelo Estado Democr�tico de Direito do pa�s. Mas... e os baderneiros? H� quem fa�a conjecturas: Estariam tais v�ndalos a servi�o de "for�as ocultas" com pretens�es de esvaziar o sentido das manifesta��es? � pouco prov�vel. O que se tem configurado � a presen�a de bandidos, ladr�es oportunistas que, infiltrados entre manifestantes, fazem a festa, trazendo todo esse clima que n�o beneficia a ningu�m. Ouvindo as declara��es do comandante, v�-se a boa vontade de negociar. Mas com quem negociar se o movimento tem sido promovido atrav�s de redes sociais? E mais: Instauradas as manifesta��es, como distinguir, de imediato, os que s�o infiltrados para dar a eles o tratamento diferenciado, por assim dizer? E com isso, o cidad�o comum que prenuncia, com otimismo, o renascer de um pa�s mais justo, desvencilhado desta maldita cultura de corrup��o, se angustia, torcendo para que a situa��o n�o chegue �s raias do insustent�vel. Culpa dos infiltrados? Tendo a culpa ou n�o, infiltrados sempre ser�o um problema a resolver. Foi assim na Hist�ria de Israel, no relato da conclus�o da reconstru��o dos muros. Neemias, o l�der fez o levantamento das fam�lias que tinham sido levadas para o ex�lio babil�nico e que agora retornavam a Jerusal�m. Havia uma lista nominal. Os infiltrados "por�m n�o puderam provar que as suas fam�lias e a sua linhagem eram de Israel" (Neemias 7.61). Imagine o constrangimento. E at� entre sacerdotes tamb�m havia infiltrados: "Estes procuraram o seu registro nos livros geneal�gicos, por�m o n�o acharam, pelo que foram tidos como imundos para o sacerd�cio" (Neemias 7.64). Coisa horrorosa! Jesus de Nazar� tratou do tema contando a hist�ria de um rei que promoveu uma festa de casamento, na qual os convidados eram identificados pelos trajes. A festa se desenrolava com naturalidade, quando entre os convivas notou-se... Quem? Um infiltrado. "Amigo, como entraste aqui?" Tra�do pela aus�ncia de identifica��o, o espertalh�o n�o teve resposta e foi alvo de severa puni��o: p�s e m�os amarrados e lan�ado para fora da festa. (Mateus 22.13) Tenho para mim que o Servi�o de Seguran�a P�blica dever� queimar fosfato para dar solu��o � quest�o que envolve os infiltrados. O problema ser� equacionado, n�o resta d�vida. Infiltrado � infiltrado. N�o faz parte do Movimento, n�o comunga dos mesmos ideais, n�o se afina com o pensamento dos demais. � corpo estranho. Faz lembrar outra hist�ria de Jesus, conhecida como a Par�bola do Joio e do Trigo. Dois cereais de tal forma semelhantes na sua estrutura externa que o dono da planta��o recomendou deixar crescer juntos. Haveria a colheita. E l�, ent�o, as d�vidas seriam dissipadas e a verdade seria revelada. Tolerante para com o infiltrado Judas at� onde pode, recomendando toler�ncia aos "diferentes" �"Quem n�o � contra n�s � por n�s"(Marcos 9.40), Jesus, entretanto, assinala um momento em que as cartas ser�o postas na mesa. De acordo com Mateus 7. 21-23, o Cristo, n�o faz rodeios nesta quest�o: "Muitos me dir�o naquele dia: Senhor, em teu nome profetizamos, expulsamos dem�nios, fizemos milagres." Bl�, bl�, bl�... Sua resposta? "N�o conhe�o voc�s. Fora daqui!" Ali, ser� assim: com infiltrados, toler�ncia zero! Fonte: Reda��o Maratimba.com
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| Por: Silvio Gomes Silva | Imprimir |
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