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"Quem sou eu para julgar" gays, diz papa em coletiva rara
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Em uma entrevista coletiva incomum para um pont�fice, o papa Francisco afirmou que os gays n�o devem ser marginalizados, e sim integrados � sociedade.
Foto: portalclick.com.br Durante conversa de quase uma hora e meia com jornalistas durante o voo de volta ao Vaticano, ap�s a visita ao Brasil, o pont�fice citou o Catecismo da Igreja Cat�lica para reafirmar a posi��o de que a orienta��o homossexual n�o � pecado, mas os atos s�o.
"Se uma pessoa � gay e busca a Deus, quem sou eu para julg�-la?", afirmou o pont�fice.
A forma como o papa conduziu a entrevista coletiva durante o voo foi considerada algo in�dito na hist�ria recente do Vaticano, segundo os jornalistas que participaram da viagem.
Jo�o Paulo 2� costumava falar com um ou outro jornalista, andando pelo avi�o. Segundo rep�rteres, era quest�o de sorte ser um dos escolhidos, e nem sempre se podia ouvir as respostas dadas a outros colegas.
Bento 16 exigia que as perguntas fossem enviadas com anteced�ncia para que ele pudesse escolher tr�s ou quatro e preparar suas respostas.
Mas Francisco optou por um estilo completamente diferente, falando diante de todos os jornalistas, com um microfone, e respondendo a 21 quest�es feitas na hora, falando por quase uma hora e meia.
Na conversa, o pont�fice abordou v�rios assuntos de forma bastante franca, segundo os jornalistas. Sobre a ordena��o de mulheres, por exemplo, ele disse que elas devem ter um papel maior na Igreja, mas acrescentou que a porta para a possibilidade de mulheres sacerdotes est� fechada.
Abertura
A rara coletiva do papa ocorre um dia ap�s o encerramento da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, que reuniu milhares de jovens cat�licos de todo o mundo.
Cinco meses ap�s ter assumido o posto m�ximo da Igreja Cat�lica, o papa Francisco sinaliza posi��es mais abertas do que seu antecessor Joseph Ratzinger, o agora papa em�rito Bento 16, que renunciou ao cargo.
"O Catecismo da Igreja Cat�lica explica isso muito bem. Diz que eles [os homossexuais] n�o devem ser marginalizados por causa disso, mas que precisam se integrados � sociedade", disse o papa Francisco ao falar sobre gays.
O pont�fice condenou, no entanto, o chamado "lobby gay" no Vaticano. "O problema n�o � ter essa orienta��o. N�s devemos ser irm�os. O problema � fazer lobby dessa orienta��o, ou lobbies de pessoas gananciosas, lobbies pol�ticos, lobbies ma��nicos, tantos tipos de lobby. Este � o pior problema."
Francisco tamb�m comentou o caso do monsenhor Battista Ricca, que ap�s ser apontado pelo pr�prio papa para um cargo importante no Banco do Vaticano foi acusado de manter rela��es sexuais com garotos de programa quando trabalhava na embaixada do Vaticano em Montevid�u e de manter um amante.
"No caso monsenhor Ricca, eu fiz o que o direito can�nico dita, que � a investiga��o pr�via. E, nesta investiga��o, n�o se encontrou nada sobre o que ele foi acusado. N�o encontramos nada", disse.
Fonte: www.bbc.co.uk
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Por:
Maratimba.com |
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