Categoria Geral  Noticia Atualizada em 31-07-2013

Em protesto contra Alckmin em SP, vândalos picham e quebram lojas
O vandalismo começou logo no início da manifestação. Um grupo enfrentou a polícia, pichou lojas e ainda depredou concessionárias e agências bancárias.
Em protesto contra Alckmin em SP, vândalos picham e quebram lojas
Foto: www.acorianooriental.pt

Mais um protesto termina em destruição em São Paulo. Vândalos entraram em confronto com a polícia depois de atacar agências bancárias e os carros de uma concessionária. Vinte pessoas foram presas.
Dessa vez o vandalismo começou cerca de vinte minutos depois do início do protesto. O protesto, contra o governador Geraldo Alckmin, foi convocado pelas redes sociais. No confronto entre manifestantes e polícia, sobrou mais uma vez para quem tentava voltar para casa. Passageiros de ônibus ficaram no meio da confusão e sofreram com as bombas de gás.

A concentração foi no início da noite, na Zona Oeste da cidade. O protesto foi convocado nas redes sociais contra o governador Geraldo Alckmin.

As cerca de 300 pessoas seguiram em direção à Avenida Paulista. Muitas delas já tinham os rostos cobertos desde o começo.

O protesto foi acompanhado por 200 policias militares. Cerca de 20 minutos depois de começar a caminhada, na Avenida Rebouças, uma das mais importantes da cidade, começou o vandalismo. O grupo que já vinha pichando lojas jogou pedras contra uma agência bancária.

Um segundo banco era atacado quando a polícia jogou bombas de gás lacrimogêneo.

Encapuzados se armaram com pedras que encontraram no caminho e atacaram os policiais. Um homem usou uma marreta para quebrar vidraças.

Em uma concessionária, os funcionários correram para dentro antes de as vidraças serem apedrejadas. Os carros também foram depredados. Um grupo tentou impedir a violência, mas os vândalos resistiram.
A repressão da polícia aumentou e o grupo correu para o meio dos carros. Um carro que tentou sair do tumulto acabou atropelando um manifestante.

Passageiros foram atingidos pelo gás lacrimogêneo dentro dos ônibus. Cerca de uma hora e meia depois do começo da passeata, a polícia dispersou o grupo. Vinte pessoas foram detidas.

Um grupo menor voltou a se reunir na Avenida Paulista e seguiu em direção à delegacia onde estavam os presos. O batalhão de choque fez um cordão de isolamento para impedir que eles se aproximassem.

Na manhã desta quarta-feira, o trânsito na Avenida Rebouças, cenário do protesto, está normal. A cidade segue a sua rotina depois de mais um quebra-quebra. Quem passa percebe as marcas de pichação deixadas em muros e paredes e também o rastro de sujeira deixado pelos manifestantes.

Uma loja de carros foi depredada e também algumas agências bancárias. As vidraças foram quebradas e tiveram que ser substituídas por tapumes.

Vinte pessoas foram detidas nessa manifestação e cinco continuam presas. Elas devem responder por danos ao patrimônio público. Um manifestante ficou ferido. Ele foi atingido na cabeça por uma caneca de vidro. Ainda não se sabe quem a arremessou.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir