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Polícia continua investigação da morte de espanhol em Rio Claro, RJ

Delegado vai ouvir mais testemunhas e aguarda resultado de laudos. Corpo foi encontrado na terça-feira (6), boiando em uma cachoeira.
Polícia continua investigação da morte de espanhol em Rio Claro, RJ

Foto: g1.globo.com

Continuam nesta quinta-feira (8) as investigações sobre a morte do biólogo espanhol Gonzalo Alonso Hernandes, de 49 anos. O corpo dele foi encontrado na manhã de terça-feira (6) boiando em uma cachoeira no Parque Estadual Cunhambebe, em Lídice, distrito de Rio Claro, RJ.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Marco Antônio Alves, a polícia aguarda o resultado dos laudos e vai ouvir mais testemunhas. "Nós vamos falar com pessoas ligadas à vítima e continuar indo ao local para conseguir mais evidências, mas é difícil porque ele vivia isolado no mato e o fato foi à noite", explicou Marco Antônio.
Ainda segundo o delegado, a polícia também vai analisar as imagens de uma câmera de vídeo do Inea, que ficava instalada próximo ao local do crime. "A câmera está em posse da polícia e pode servir como prova. O problema é que o aparelho não registra imagens à noite, que foi quando o crime aconteceu", disse o delegado. A polícia trabalha com as hipóteses de latrocínio, que é roubo seguido de morte, vingança e crime passional.

Gonzalo Alonso Hernandes, que vivia há 10 anos no local, realizava trabalhos ecológicos à comunidade e denunciava irregularidades. Ele fazia parte do Instituto Terra e era integrante do Conselho Municipal de Meio Ambiente. O local em que trabalhava, dentro do parque, é uma área de proteção administrada pelo Inea.

Parque atrai caçadores e extrativistas ilegais
De acordo com a Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Sicca), ligada à Secretaria Estadual de Ambiente, o Parque Estadual de Cunhambebe é um local que atrai caçadores e extrativistas ilegais pela grande quantidade de árvores de palmito juçara e espécies de pássaros silvestres. O parque possui 38 mil hectares e abrange os municípios de Angra dos Reis (RJ), Rio Claro (RJ), Mangaratiba (RJ) e Itaguaí (RJ).

O parque foi criado em 2008, e desde então não há uma sede de polícia ambiental, que está em processo de licitação. A fiscalização no parque, que tem vasta área com mata fechada e preservada, é ligada a denúncias de moradores.

Fonte: g1.globo.com

Por: Maratimba.com | Imprimir