Categoria Policia  Noticia Atualizada em 09-08-2013

Testemunhas de Hudson faltam em audiência e PM confirma acusações
Sertanejo não foi ao Fórum de Limeira por "compromissos profissionais". Cartor da dupla com Edson foi preso por posse ilegal de arma em março.
Testemunhas de Hudson faltam em audiência e PM confirma acusações
Foto: g1.globo.com

Dois policiais militares que participaram em março da prisão do cantor Udson Cadorini Silva, de 40 anos, da dupla Edson & Hudson, confirmaram as acusações de posse ilegal de arma contra o músico em audiência na Justiça de Limeira (SP), nesta sexta-feira (9) à tarde. Os PMs foram ao Fórum na condição de testemunhas da acusação. Já o sertanejo e suas quatro testemunhas de defesa não compareceram à audiência. Segundo Manuel dos Reis Andrade Neto, advogado do músico, ele não apareceu devido a "compromissos profissionais".

A audiência desta sexta foi para dar início à avaliação da segunda prisão do dia 20 de março, motivada pela localização de armas sem registro e munições proibidas na casa do cantor. Horas antes, ele também havia sido preso por estar com duas armas, soco-inglês e faca de cozinha dentro do carro e perto da casa da ex-mulher (relembre o caso logo abaixo). Preso novamente, ele ficou três dias em uma penitenciária, mas foi liberado pela Justiça.

Audiência e testemunhas

Inicialmente, estava prevista a participação de seis testemunhas na audiência desta sexta, sendo quatro da defesa de Hudson (nome artístico de Udson) e duas indicadas pelo Ministério Público, que ofereceu a denúncia à Justiça.

Os PMs Roberto Gomes da Mata e Marcelo Machado de Souza reafirmaram que uma carabina com documento vencido, uma bereta sem registro, munições de uso proibido e maconha foram localizadas na residência do músico, conforme a acusação da Promotoria. A audiência acabou logo em seguida, por volta das 14h30, menos de uma hora após ter começado.

O advogado de Hudson não quis adiantar detalhes de sua estratégia de defesa, mas ao deixar o Fórum de Limeira nesta tarde, Andrade Neto afirmou que "munição sem arma não é crime".

Segundo ele, o cantor não pôde comparecer à audiência por estar em Rondônia cumprindo agenda de trabalho.

Ainda de acordo com Andrade Neto, o cantor "está disposto a colaborar com a Justiça" na avaliação do caso e deve comparecer na próxima audiência, ainda sem data marcada. As testemunhas apontadas pela defesa faltaram porque duas delas não foram encontradas, uma chegou a ser intimada pessoalmente, mas não apareceu, e outra foi convocada por carta precatória, ou seja, à distância e também não foi ao Judiciário de Limeira.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir