Categoria Policia  Noticia Atualizada em 10-08-2013

PGR denuncia Garotinho e Rosinha por peculato e lavagem de dinheiro
Deputado e prefeita de Campos s�o acusados de desvio de verba p�blica. Advogado do casal disse ter "convic��o" de que den�ncia ser� "rejeitada".
PGR denuncia Garotinho e Rosinha por peculato e lavagem de dinheiro

O procurador-geral da Rep�blica, Roberto Gurgel, denunciou o deputado federal e l�der do PR na C�mara, Anthony Garotinho (PR-RJ), e a mulher dele, Rosinha Matheus, prefeita de Campos de Goytacazes, pelos crimes de peculato (desvio de dinheiro p�blico por servidor no exerc�cio do cargo) e lavagem de dinheiro.

O advogado N�lio Machado, que defende o casal, afirmou que ainda n�o obteve acesso ao teor da den�ncia, mas assim que o fizer apresentar� a resposta dentro do prazo. "Tenho fundada convic��o de que deva ser rejeitada [a den�ncia] porque n�o me soa como absolutamente razo�vel uma acusa��o surgir dez anos depois dos fatos e num ano que se avizinha um novo procedimento eleitoral."

A den�ncia foi enviada ao Supremo no dia 24 de julho em inqu�rito que tramita na corte h� cerca de um ano. O relator, ministro Dias Toffoli, determinou que o deputado e a prefeita respondam �s acusa��es em 15 dias.

Depois disso, dever� ouvir testemunhas e ter� que levar o caso ao plen�rio, que decidir� se abre ou n�o processo e transforma os dois em r�us em a��o penal.

Segundo o Minist�rio P�blico, de R$ 63,3 milh�es supostamente desviados do governo do Rio de Janeiro quando Rosinha era governadora (2003-2006), R$ 650 mil foram depositados na conta do diret�rio do PMDB do Rio de Janeiro para custeio da campanha de Garotinho � Presid�ncia da Rep�blica em 2006 pelo PMDB.

"Os denunciados valeram-se de pessoas jur�dicas interpostas para esquentar os valores desviados do governo do Rio de Janeiro e, de forma fracionada, depositaram o montante de R$ 650 mil em favor do PMDB", disse o procurador na den�ncia.

Gurgel aponta que o governo do Rio de Janeiro fez um contrato em 2003 sem licita��o para que a Funda��o Escola de Servi�o P�blico (Fesp) fornecesse m�o-de-obra terceirizada para o estado. A Fesp subcontratou organiza��es n�o governamentais.

Na avalia��o do procurador, a entidade "n�o tinha capacidade t�cnica e estrutura para fornecer uma grande leva de m�o-de-obra terceirizada ao estado do Rio de Janeiro" e por isso subcontratou outras entidades. Os contratos, por�m, era "vagos" e "com vistas a superfaturamento dos contratos".

Conforme a den�ncia, al�m de ter sido beneficiado na campanha, Garotinho ainda ocupava o cargo de secret�rio de governo do estado.

Gurgel pediu o desmembramento do inqu�rito em rela��o a pessoas que eram investigadas sobre o mesmo tema, e o pedido foi aceito. Com isso, pessoas envolvidas que n�o t�m foro privilegiado, como o deputado, responder�o em inst�ncias inferiores da Justi�a.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir