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Líderes da União Europeia se reúnem para discutir situação no Egito

Nesta-segunda (19), pela manhã, militantes mataram pelo menos 24 policiais na região do Sinai. Mais de mil manifestantes morreram desde a quarta (14).

Foto: www.midianews.com.br

Líderes da União Europeia se reúnem nesta segunda-feira (19) em Bruxelas para discutir a situação no Egito. Mais de mil manifestantes já morreram desde a quarta–feira (14). Nesta segunda (19), pelo menos 24 policiais foram mortos em uma emboscada na península do Sinai.
Os engarrafamentos e o povo nas ruas nesta segunda-feira (19) de manhã davam uma impressão de que a vida voltava ao normal no Egito. Mas, longe disso.

Em um ataque cedo, militantes mataram pelo menos 24 policiais que estavam em um ônibus na região do Sinai. São militantes de oposição que se aproveitam da fragilidade das forças de segurança em uma região de fronteira onde o Egito mantém um tratado de paz com Israel e não pode aumentar as tropas sem consultar os vizinhos.

Até agora não apareceu nenhum há registro de imagens, mas no domingo (18) aconteceu mais um episódio de violência brutal. Trinta e seis presos morreram quando eram transportados sob custódia das forças de segurança do Egito. Segundo o governo provisório, eles teriam ficado sufocados por uma bomba de gás lacrimogêneo jogada dentro do ônibus para conter uma rebelião.

A ameaça de atiradores de elite escondidos no alto de prédios fez as lideranças da Irmandade Muçulmana cancelarem os protestos de domingo (18). Ainda assim alguns manifestantes foram às ruas, muitos muitas desrespeitaram o toque de recolher e foram presos.

O homem que, na prática, manda no Egito hoje, o general Abdul Fatah al-Sisi, foi à televisão dizer que os militares não pretendem governar o país e que são apenas os guardiães da vontade dos egípcios. Segundo al-Sisi, a população vai poder escolher livremente seus governantes, mas não disse quando.

Fonte: g1.globo.com

Por: Maratimba.com | Imprimir