Eles bloquearam acesso de ônibus ao Ticen na manhã desta quinta (29). Segundo Sintraturb, manifestação deve ocorrer até as 11h30.
Foto: g1.globo.com Motoristas e cobradores bloquearam a entrada e a saída de ônibus do Terminal de Integração do Centro (Ticen) na manhã desta quinta-feira (29) em Florianópolis. A paralisação relâmpago começou por volta das 9h30 e deve durar até o final da manhã, segundo Dionísio Linder, do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano, Rodoviário, Turismo, Fretamento e Escolar de Passageiros da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb).
De acordo com Linder, a manifestação ocorre devido a interrupção das negociações entre o Sindicato e os proprietários das empresas de transporte coletivo. A categoria reivindica a diminuição do tempo de descanso dos trabalhadores no Ticen, atualmente de uma hora. "A gente é obrigado a ficar durante esse período no terminal, onde não há sala apropriada nem banheiro exclusivo para os trabalhadores do transporte coletivo", disse.
Em nota, o Sintraturb informou que, desde o último sábado (24), "os patrões estão fazendo um jogo de contrainformação para espalhar mentiras para a população e para a categoria". A última paralisação dos trabalhadores do transporte público ocorreu na manhã de sexta (23), quando ônibus da empresa Transol deixaram de circular por cerca de uma hora.
No dia 7 de agosto, funcionários da empresa Canasvieiras também pararam as atividades por algumas horas. Já no dia 26 de julho, houve bloqueio à saída de ônibus das garagens das empresas Estrela e Insular.
Entenda o caso
Nos dias 10 e 11 de junho, motoristas e cobradores do transporte coletivo paralisaram as atividades em Florianópolis. Porém, o estado de greve da categoria continuou. Reuniões entre representantes dos sindicatos, empresas, Prefeitura e do Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina (TRT/SC) foram realizadas até a decisão pelo fim da paralisação.
Na época, o desembargador Gilmar Cavalieri, do TRT/SC, informou que os representantes das das empresas e dos trabalhadores entraram em acordo quanto à questão financeira, mas ainda havia divergências.
No dia 4 de julho, a categoria paralisou novamente as atividades por cerca de duas horas.
A decisão foi tomada após audiência no Tribunal. De acordo com um membro do Sintraturb, o motivo foi a falta de acordo sobre o reajuste no salário e benefícios da categoria.
No dia 8 de julho, o TRT/SC estabeleceu que motoristas e cobradores tivessem reajuste salarial de 7,16%. A greve foi julgada abusiva e ilegal pelos representantes do TRT catarinense, mas os empresários afirmaram que iriam providenciar o pagamento dos dias parados.
Fonte: g1.globo.com
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