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Nasa afirma que sonda Voyager 1 finalmente saiu do Sistema Solar
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Ela se tornou a primeira nave espacial a cruzar a fronteira do Sistema Solar, 36 anos ap�s seu lan�amento. Foto: AFP A Ag�ncia Espacial Norte Americana (Nasa) informou, nesta quinta-feira (12), que a sonda Voyager 1 cruzou uma nova fronteira, se tornando a primeira nave espacial da hist�ria a deixar o Sistema Solar. Nasa Trinta e seis anos depois de ter sido lan�ada, para um tour em outros planetas, a nave espacial movida a plut�nio est� a mais de 18 bilh�es de quil�metros distante do Sol, entrando no espa�o fora do Sistema Solar, o que os cientistas chamam o espa�o interestelar - o vasto e g�lido vazio entre as estrelas. Na verdade, de acordo com a Nasa, a Voyager 1 saiu do Sistema Solar h� mais de um ano. No entanto, como ele n�o tem uma fronteira clara, at� recentemente a Nasa n�o tinha uma prova para embasar o que a equipe de cientistas havia afirmado anteriormente : a sonda finalmente se livrou da fervente bolha de plasma que envolve os planetas e tamb�m escapou da influ�ncia do Sol. Nasa comemora 35 anos da Voyager com fotos cl�ssicas do espa�o Enquanto alguns cientistas dizem que ainda n�o se convenceram do fato, a Nasa est� comemorando. "� um marco hist�rico e o in�cio de uma nova jornada", disse Ed Stone, cientista e chefe da miss�o no Laborat�rio de Propuls�o a Jato da Nasa. Agora a Voyager 1 vai estudar part�culas ex�ticas e outros fen�menos em uma parte do universo nunca antes explorada, e enviar os dados via r�dio de volta para a Terra, onde a equipe de cientistas aguarda as descobertas. A �embaixadora interestelar� tamb�m carrega um disco de ouro que cont�m sauda��es multiculturais e fotos, no caso da espa�onave encontrar alguma esp�cie inteligente no meio da sua trajet�ria. Caso a Voyager encontrasse algum ser extraterrestre, este disco de ouro representaria o planeta Terra, por conter imagens de v�rios ecossistemas terrestes, al�m de sons, como o de �guas, vulc�es, p�ssaros, entre outros. Al�m disso, o disco abriga uma sele��o musical de v�rias culturas que representaria nosso planeta. Por fim, h� uma sele��o de cumprimentos em v�rias linguas. Em mandarim, por exemplo, a mensagem convida os seres espaciais a vir para a Terra: "Espero que todos voc�s estejam bem. N�s estamos pensando em todos voc�s. Por favor, venham nos visitar quando voc�s tiverem tempo". A odiss�ia da Voyager 1 come�ou em 1977, quando a nave espacial e sua irm� g�mea, a Voyager 2, foi lan�ada em uma miss�o aos planetas gasosos gigantes, dentro do Sistema Solar. Depois de enviar imagens deslumbrantes dos pontos vermelhos de J�piter e dos radiantes an�is de Saturno, a Voyager 2 come�ou a viajar em dire��o de Urano e Netuno. Enquanto isso, a Voyager 1 usou Saturno como um �estilingue gravitacional�, para impulsion�-la a passar de Plut�o. A Voyager 1, que tem aproximadamente o tamanho de um carro compacto, carrega instrumentos que estudam campos magn�ticos, raios c�smicos e vento solar. No ano passado, os cientistas que monitoram a Voyager 1 notaram estranhos acontecimentos que sugeriam que a nave havia se quebrado: part�culas carregadas provenientes do Sol haviam desaparecido de repente. Ao mesmo tempo verificou-se um pico de raios c�smicos do exterior, que atingia a nave. Como n�o houve altera��o detect�vel na dire��o das linhas de campo magn�tico, a equipe de monitoramento presumiu que a sonda estava ainda na heliosfera, como � chamada uma regi�o a �bolha� de part�culas carregadas em torno do Sol. A equipe esperou pacientemente por uma mudan�a na dire��o do campo magn�tico � que era esperado para ser o sinal revelador de que a Voyager 1 estava atravessando uma fronteira c�smica. Mas, nesse meio tempo, uma erup��o solar causou no espa�o ao redor da Voyager 1 um eco como um sino, na �ltima primavera, e isso proporcionou aos cientistas a informa��o que eles precisavam, convencendo-os que a fronteira havia sido ultrapassada em agosto do ano passado. "Demoramos uns 10 segundos para perceber que est�vamos no espa�o interestelar", disse Don Gurnett, cientista da Voyager, da Universidade de Iowa , que liderou o novo estudo publicado online no peri�dico cient�fico Science. As novas observa��es s�o fascinantes, mas Lennard Fisk, professor de ci�ncia espacial da Universidade de Michigan, que n�o fazia parte da equipe, disse que "� cedo para julgar"."Ser� que podemos esperar um pouco mais? Talvez essa imagem esclarecer� o qu�o longe iremos." O que incomoda Fisk � a aus�ncia de uma mudan�a na dire��o do campo magn�tico . O astrof�sico de Harvard, Jonathan McDowell, foi mais direto: "Eu realmente vou acreditar nisso por ainda mais um ano ou dois, at� que essa informa��o tenha se solidificado por um tempo". J� a Voyager 2 viaja a 15 bilh�es de quil�metros do Sol. Isso pode demorar mais tr�s anos at� que ela junte-se com sua irm� g�mea do outro lado. Eventualmente, as Voyagers v�o ficar sem combust�vel nuclear e ter�o que desligar seus instrumentos. Isso talvez acontecer� em 2025. Fonte: www.midianews.com.br
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