Desta vez a espera foi pequena. Vinte e três meses depois de o Guns N Roses encerrar o Rock in Rio, em 2 de outubro de 2011, a quinta edição começa nesta sexta-feira (13). A promessa da organização é de ótimos shows, menos filas e um público menor.
Foto: www.meioemensagem.com.br Em seu primeiro dia, o festival será, pelo menos no Palco Mundo, de pouco rock. Beyoncé, em turnê pelo Brasil, será a atração principal e deve iniciar seu show já na madrugada de sábado (14), à 0h05.
Os portões serão abertos para o público entrar na Cidade do Rock, na zona oeste do Rio de Janeiro, às 14h.
O som começará a rolar 30 minutos depois, no Palco Sunset. Os fãs irão conferir o encontro entre a banda portuguesa Orelha Negra e o rapper brasileiro Flávio Renegado. Na sequência se apresentam, no Sunset, Vintage Trouble e Jesuton.
Às 17h acontece a abertura do Palco Mundo, com a Orquestra Brasileira Sinfônica tocando clássicos do rock. Provavelmente os minutos mais "pesados" do dia.
As atenções retornarão ao Sunset para a apresentação de Maria Rita e Selah Sue. Logo depois, um momento que deve marcar esta edição do Rock in Rio: um tributo à memória e obra de Cazuza. Será uma mistura de vários artistas cantando os sucessos do eterno Barão Vermelho. Inclusive os ex-companheiros devem subir ao Palco Mundo.
Living Colour e Angélique Kidjo fecham a sexta-feira no Sunset. A partir daí, as atenções estarão todas para Ivete Sangalo, David Guetta e Beyoncé.
Vale lembrar que, paralelamente, a Rock Street estará funcionando a partir das 14h15 até 22h. Depois será hora do Palco Eletrônica botar o público para dançar.
Negócios, bebê
Obviamente os mais radicais atacam o festival por usar a palavra rock e ter em sua line up poucos nomes identificados com o gênero.
"O cara que se manifesta nas redes sociais é o mais radical, mais ativista, mais duro e heavy. Muita gente incorre no erro de ter de agradar à manifestação das redes sociais. Eu digo: tem de olhar também para a rede social, mas com cuidado. É preciso ter feeling", defendeu Roberto Medina, criador do Rock in Rio.
Mas a mistura de sons e estilos no Rock in Rio tem um objetivo: gerar dinheiro.
Em 2011, o Rock in Rio licenciou sua marca para 350 produtos, alcançando R$ 3,1 bilhões. Para este ano, a expectativa é ainda maior, com estimativa de 600 produtos licenciados e aumento de 50% dos lucros.
Fonte: musica.br.msn.com
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