Categoria Geral  Noticia Atualizada em 17-09-2013

Dez empresas já se inscreveram no 1º leilão do pré-sal
A ANP (Agência Nacional do Petróleo) já recebeu até ontem manifestação de interesse de pelo menos dez empresas que desejam participar do primeiro leilão do pré-sal, marcado para 21 de outubro.
Dez empresas já se inscreveram no 1º leilão do pré-sal
Foto: www12.senado.gov.br

De acordo com o diretor da ANP Hélder Queiroz, é possível que outras empresas se inscrevam até amanhã para o leilão, último dia para manifestar interesse.

O governo brasileiro vai vender a concessão do campo de Libra, a maior descoberta de petróleo do país. O campo pode conter entre 8 e 12 bilhões de barris de petróleo, ou dois terços das reservas atuais do país.

Quem ganhar o leilão terá que pagar R$ 15 bilhões ao governo e um percentual do petróleo produzido.

"Na 11ª (rodada de leilão realizado em maio) foi até engraçado, às 17h30 tinha uma fila de carrinhos com documentos na porta da ANP para entregar documentos de última hora", informou Queiroz. "Mas dez já é um bom número", completou.

A manifestação de interesse consiste no pagamento de uma taxa de participação de R$ 2 milhões, que garante o direito de fazer lances no leilão.

Queiroz não deu detalhes das empresas inscritas, mas informou que as petroleiras chinesas, muito aguardadas pelo governo, ainda não se inscreveram. Ele confirmou, no entanto, que durante as apresentações da ANP na China, as três empresas do setor no país asiático demonstraram interesse.

"As três, Sinopec, Sinochem e CNPC se interessaram, não sei se vem as três, mas a China vem", afirmou.

Ele disse não haver risco do domínio chinês na região do pré-sal, já que o governo prevê outros leilões de blocos da região, o que deve ocorrer em dois ou três anos.

"Em dois a três anos você vai ter oportunidade maior com áreas menores do pré-sal, com riscos superiores ao de Libra, então você vai conseguir um número maior de empresas, não existe isso da China arrematando tudo", disse.

Justiça
Segundo Queiroz, a ANP não está tomando nenhuma providência diferente em relação a possíveis ações judiciais do leilão de Libra.

"Todo leilão tem esse tipo de questão e a gente se prepara sempre para isso, a gente acha que está tudo dentro da legalidade", explicou o diretor.

"Não tem nada de especial para esse leilão, nem a espionagem mudou nada", disse, referindo-se às suspeitas de que os Estados Unidos teriam espionado a Petrobras, que assim como as demais grandes petroleiras monta estratégia para participar do leilão. "Nossos dados são públicos", argumentou.

Fonte: tnonline.com.br
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir