Categoria Policia  Noticia Atualizada em 17-10-2013

Novo vídeo mostra suposto flagrante forjado por PM após protesto no Rio
PM aparece pegando uma pedra no chão após detenção de manifestante. Polícia Militar informou que está analisando todas as imagens.
Novo vídeo mostra suposto flagrante forjado por PM após protesto no Rio
Foto: g1.globo.com

Um novo vídeo postado na internet mostra um suposto flagrante forjado durante o protesto dos professores, realizado no Centro do Rio, na terça-feira (15). Nas imagens, um policial militar detém um jovem, enquanto um outro PM pega uma pedra no chão e é acusado — por outros manifestantes que estão no local —, de querer colocá-la dentro da mochila do jovem. (Confira o vídeo Youtube).

Este não é o primeiro caso de suspeita de flagrante forjado durante uma manifestação. No dia 1º de outubro, um caso parecido teve repercussão nas redes socais. O vídeo mostra um rapaz de camisa preta correndo e um policial atrás segurando um morteiro. No entanto, o jovem é detido suspeito de estar com os explosivos. Os policiais foram afastados das manifestações.

Imagens analisadas
Ainda no dia do protesto dos docentes, PMs foram flagrados dando tiros para o alto durante o ato com o que parecem ser pistolas. Os disparos suspeitos foram registrados na Glória e na Cinelândia, na região central do Rio, nas proximidades de onde terminou a manifestação. Os flagrantes foram feitos pelo "Jornal A Nova Democracia" e pelo coletivo "Das Lutas".

Além destes policiais, outros três homens também aparecem em uma outra imagem atirando durante o ato. Procurada pelo G1, a assessoria da Polícia Militar informou através de nota que está analisando todas as imagens com o objetivo de identificar esses policiais e abrir uma sindicância para avaliar a conduta deles.

O confronto e presos
De acordo com o Sindicato dos Profissionais da Educação do Rio (Sepe), que marcou a passeata para o Dia dos Professores (15), quando o confronto começou, os docentes já haviam se dispersado. O tumulto se iniciou cerca de 45 minutos depois do ato. Por volta das 20h15, a região foi tomada pela fumaça das bombas lançadas por PMs e por morteiros disparados pelos vândalos.

Após a ação, 64 pessoas foram presas após o protesto. Apenas Renato Tomaz de Aquino havia sido libertado até as 13h desta quinta-feira (17), segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

A Polícia Civil ainda autuou 43 pessoas no crime de formação de quadrilha que, de acordo com a alteração da legislação, se enquadram na Lei do Crime Organizado. Ao todo, 190 pessoas foram conduzidas para oito delegacias da capital, sendo 57 menores de idade. Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), o número de detidos passou de 200.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir