Categoria Opinião  Noticia Atualizada em 08-11-2013

E AGORA, PRESIDENTE?!

E AGORA, PRESIDENTE?!

Ent�o! A C�mara Municipal de Itapemirim parece aquele joguinho de pedrinhas

chamado "resta um". Quem lembra? Para quem n�o conhece "resta um" � um tipo de quebra-
cabe�a no qual o objetivo �, por meio de movimentos v�lidos, deixar apenas uma pe�a no

tabuleiro.

Em se tratando dos problemas enfrentados pela sociedade, que anseia por uma

resposta a altura dos fatos graves e contundentes entregues aos Vereadores daquele lugar,

pode-se usar esse joguinho muito divertido para, metaforicamente, analisar o caso.

Ao que parece, os vereadores (os mais inteligentes), um a um, come�aram a

perceber que den�ncias de corrup��o formalmente descritas, n�o podem ser tratadas como

mera informa��o, que ap�s tomar conhecimento, poderiam ser arquivadas. As primeiras

den�ncias que os Vereadores arquivaram, nitidamente, foram utilizadas como moeda de

troca por meia d�zia de vereadores. Dois deles em especial, Regina Viana e Jo�o Bechara

Netto, defenderam t�o fortemente o Prefeito e seus familiares, todos acusados de terem

comentido crimes de responsabilidade, corrup��o e fraude em licita��es, que at� nos autoriza

a pensar, que as nomea��es em cargos do executivo, como nora e cunhada, respectivamente,

aconteceram como troca de favores: eu te defendo e voc� nomeia minha fam�lia. Parece, n�o

parece?

Enfim, neste jogo de resta um, podem restar pris�es para os que,

comprovadamente, tiverem cometido crimes contra o interesse coletivo, seja prefeito, seja

vereador, seja quem for. Na era da internet imaginar que h� negociatas escondidas � muita

burrice. Tudo � sabido, e nenhum culpado, part�cipe ou c�mplice ser� poupado ou perdoado

perante justi�a, que � let�rgica, mas chega. Tudo ser� revelado e todas as m�scaras ser�o

tiradas das faces dos pol�ticos hip�critas, caso insistam em tentar esconder as mazelas do

executivo. Espera-se que reste mais que um!

N�o haver� recuo. S� h� uma dire��o a ser seguida, e � para frente! Frente, neste

caso, refere-se � moraliza��o da gest�o p�blica e da pol�tica que sofre na m�o dessas pessoas.

Fonte: O Autor
 
Por:  Gedson Alves    |      Imprimir