Categoria Opinião  Noticia Atualizada em 23-12-2013

Confraternizar sem exagerar
�Que o Natal seja sempre a busca no seu cora��o, plantando o amor no consumo da verdadeira paz�, Erasmo Shallkytton.
Confraternizar sem exagerar
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"Que o Natal seja sempre a busca no seu cora��o, plantando o amor no consumo da verdadeira paz", Erasmo Shallkytton.


Est� chegando o Natal. Afinal, para agradar os parentes e amigos hoje em dia, n�o basta apenas um presente entregue pelo pr�prio Papai Noel. Em muitas fam�lias, passou ser necess�rio cumprir uma lista de presentes exigidos. Ser� este, de fato, o melhor caminho para promover a felicidade nesta �poca do ano?

Na verdade, a �poca natalina � exatamente a oportunidade que os adultos podem e devem aproveitar para ensinar as crian�as sobre as quest�es prejudiciais que envolvem o consumismo exagerado.

Apesar disso, n�o � necess�rio passar valores negativos em rela��o aos presentes. Pelo contr�rio, � importante estimular a troca destas lembrancinhas, mostrando a eles o valor da confraterniza��o, da indica��o de carinho m�tuo.

O Natal � sim uma �poca de festividades, uni�o com a fam�lia, momento para rever alguns conceitos e analisar os fatos ocorridos durante o ano. Para os crist�os esse per�odo tem um significado singular. Ainda h� aquele toque crist�o, que nos faz lembrar do nascimento de Jesus Cristo. Foi este o motivo que manteve a festa viva por v�rias gera��es.

De certo que o consumo exagerado � perigoso. � patol�gico. A ideia de consumo consp�cuo foi introduzida por Veblen em 1899 para designar a atitude da classe m�dia norte-americana interessada em adquirir produtos e bens com a fun��o de assinalar sua posi��o social como classe "emergente". O processo de escolha soa vulgar, a decis�o de compra figura impr�pria, a performance de uso � inaut�ntica, e o conjunto cai como exibi��o.

Signo de ascens�o social e luta por reconhecimento, o consumo � percebido como um mal necess�rio. A par�bola da colmeia (Mandeville, 1714) estabelece a rela��o liberal can�nica entre v�cios privados e benef�cios p�blicos. � a falsa escolha for�ada pelo consumo progressivo de bens in�teis para ter a ilus�o de que se faz parte de uma cultura de subsist�ncia.

Controv�rsias � parte, o Natal sempre foi e ser� tema para diversos campos do conhecimento, seja em an�lise econ�mica, teol�gica ou psicol�gica. De fato, o Natal � �poca de comemora��o e consumo, mas sem exageros.


Fonte: O Autor
 
Por:  Roney Moraes    |      Imprimir