Categoria Geral  Noticia Atualizada em 08-01-2014

Julgamento de Morsi é novamente adiado para 1º de fevereiro
Ele é acusado de incitar o assassinato de manifestantes em 2012. Catorze outros líderes islâmicos estão sendo julgados com Morsi
Julgamento de Morsi é novamente adiado para 1º de fevereiro
Foto: g1.globo.com

O julgamento ex-presidente do Egito Mohamed Morsi foi adiado pela segunda vez consecutiva e será realizado no próximo dia 1º de fevereiro, informou o tribunal responsável nesta quarta-feira (8), segundo a mídia estatal. O julgamento, que deveria ter sua segunda parte iniciada nesta quarta, foi adiado devido ao não comparecimento de Morsi.

Segundo a TV estatal, o mau tempo impediu que o helicóptero que levaria o ex-presidente de Alexandria, onde está preso, para o Cairo, onde ocorreria o julgamento, decolasse.

Mais cedo, a mídia estatal chegou a noticiar que Morsi já havia chegado para o julgamento, o que foi desmentido posteriormente.

As acusações dizem respeito à violência para reprimir prostestos em dezembro de 2012.

Naquela época, um decreto presidencial ampliou os poderes de Morsi e provocou manifestações contrárias à medida. O exército depôs o político da Irmandade Muçulmana no dia 3 de julho após manifestações em massa contra seu governo.

Houve uma grande mobilização de forças de segurança na região do julgamento. Foram registrados protestos e enfrentamentos com partidários da Irmandade Muçulmana, e pelo menos uma pessoa foi presa.

Morsi deve ser julgado em mais dois casos. As novas acusações incluem conspiração com o grupo palestino Hamas, o Hezbollah no Líbano e o governo xiita do Irã contra o Egito, e envolvimento em um complô terrorista relacionada com a sua fuga da prisão em 2011.

Catorze outros líderes islâmicos estão sendo julgados com Morsi no caso ser ouvido nesta quarta.
O julgamento de Morsi deveria ter acontecido em 4 de novembro. Na ocasião, a audiência chegou a ser iniciada, mas foi suspensa pouco depois pelo juiz Ahmed Youssef Sabry. O presidente deposto parecia irritado e interrompeu a sessão repetidas vezes, levando o juiz a interromper e suspender os trabalhos, disse a testemunha.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir