Categoria Policia  Noticia Atualizada em 25-02-2014

Terapeuta é preso por tentar asfixiar enteado dentro de escola particular
Crime ocorreu no banheiro de um colégio de Nova Odessa na sexta (21). Indiciado e a mãe do menino teriam brigado e o homem decidiu se vingar.
Terapeuta é preso por tentar asfixiar enteado dentro de escola particular
Foto: g1.globo.com

Um terapeuta ocupacional de 36 anos foi preso por supeita de tentar matar o enteado de 9 anos asfixiado dentro do banheiro da escola particular que o garoto frequenta em Nova Odessa (SP). O G1 apurou que o indiciado e a mãe do menino, uma policial militar de 37 anos, vivem juntos e teriam brigado. Após a discussão, o terapeuta teria ido à escola para agredir o enteado como forma de vingança.

A tentativa de homicídio ocorreu por volta das 18h da última sexta-feira (21). O menino foi encontrado por um segurança do colégio já desacordado, recebeu massagem cardíaca do funcionário e depois foi socorrido por uma ambulância. O suspeito foi preso no Centro de Sumaré (SP), cidade onde mora, horas depois, de acordo com informações da Polícia Civil.

O garoto de 9 anos foi levado ao pronto-socorro do Hospital Municipal e Maternidade Dr.
Acílio Carreon Garcia, em Nova Odessa, em estado grave com lesões no corpo e depois transferido ao Hospital São Francisco, em Americana (SP), já com quadro clínico estável.

Ele foi encontrado caído no chão do banheiro com a cabeça dentro do cesto de lixo. O segurança que encontrou a vítima relatou à polícia que a porta estava trancada por dentro e foi necessário arrombá-la para chegar até o garoto. Na parede do banheiro e em um vaso sanitário havia marcas de sapato perto da janela, o que indica que o suspeito do crime fugiu por ali, de acordo com informações da Polícia Civil.

O padrasto e o garoto foram vistos por funcionários da escola andando em direção ao andar superior do colégio, onde ficam os banheiros. Alguns minutos depois, outros funcionários viram o suspeito descendo as escadas para o térreo sozinho, segundo registro em boletim de ocorrência. Uma equipe da perícia analisou e fotografou o banheiro.

O caso foi registrado pela Polícia Civil como tentativa de homicídio com três agravantes: por motivo fútil, com emprego de meio insidioso ou cruel e mediante traição ou dissimulação.

Posicionamento da escola

A escola informou, por meio de assessoria de imprensa, que lamenta o caso e que ele poderia ter acontecido em qualquer colégio. De acordo com a administração da instituição, o padrasto tinha acesso à escola autorizado pela mãe porque costumava levá-lo e buscá-lo para as aulas e, por isso, não foi barrado pela segurança.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir