Categoria Economia  Noticia Atualizada em 03-03-2014

Bolsa dos EUA fecha em queda com tensão entre Rússia
Crise fez investidores deixarem ativos que consideram arriscados.
Bolsa dos EUA fecha em queda com tensão entre Rússia
Foto: g1.globo.com

As bolsas de valores dos Estados Unidos recuaram nesta segunda-feira (3), junto com outros investimentos considerados de maior risco pelo mundo diante do aumento da tensão entre Ucrânia e Rússia.
A Ucrânia mobilizou-se para uma guerra no domingo e Washington ameaçou isolar a Rússia economicamente na maior confrontação de Moscou com o Ocidente desde o fim da Guerra Fria.
O índice S&P 500 fechou em nível recorde na sexta-feira e alguma realização de lucros já era esperada por causa do cenário de tensão internacional. O índice encontrou algum suporte quando caiu para 1.840 pontos, encerrando em baixa de 0,74%.
"É muito cedo para dizer se isso seria uma oportunidade de compra porque precisamos ver como isso (tensão entre Ucrânia e Rússia) se desenrola (...) Eu sugeriria tomar proteção antes de fazer qualquer aposta neste momento", disse Randy Frederick, diretor na Charles Schwab, no Texas.
O Dow Jones fechou em queda de 0,94% a 16.167 pontos. Enquanto isso, o Nasdaq teve baixa de 0,72%, a 4.277 pontos.
Os preços do petróleo em Londres e nos Estados Unidos subiram mais de 2% cada. Já os preços do ouro atingiram maior nível em quatro meses, com investidores correndo atrás de ativos considerados mais seguros.
Apesar do foco dos investidores ter se mantido sobre a situação ucraniana, a agenda econômica do dia foi agitada nesta segunda-feira. A atividade industrial dos EUA em fevereiro atingiu maior nível desde maio de 2010 e o gasto do consumidor do país subiu mais que o esperado em janeiro, sugerindo que a economia norte-americana está recuperando parte da força após uma desaceleração recente.

Bolsa dos EUA fecha em queda com tensão entre Rússia e Ucrânia
Crise fez investidores deixarem ativos que consideram arriscados.
S&P 500 caiu 0,74%, Dow perdeu 0,94% e Nasdaq desvalorizou 0,72%.

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Por:  Alexandre Costa Pereira    |      Imprimir