Categoria Geral  Noticia Atualizada em 14-03-2014

TJAM decide pelo afastamento do prefeito de Coari acusado de pedofilia
Procurador-geral do MP pediu afastamento de Adail Pinheiro da Prefeitura. Mandado ser� emitido e enviado ao munic�pio para oficializar afastamento.
TJAM decide pelo afastamento do prefeito de Coari acusado de pedofilia
Foto: g1.globo.com

O desembargador do Tribunal de Justi�a do Amazonas (TJAM), Rafael de Ara�jo Romano, decidiu, nesta sexta-feira (14), pelo afastamento do prefeito Adail Pinheiro, das atividades na Prefeitura. O pedido foi feito pelo Minist�rio P�blico do Estado (MPE). Adail est� preso h� 43 dias. Ele � acusado de chefiar uma rede de explora��o sexual de crian�as e adolescentes no munic�pio. Os supostos casos de pedofilia em Coari foram revelados em reportagens do programa Fant�stico, da Rede Globo, nos meses de janeiro e fevereiro.

O procurador-geral do MPE, Francisco Cruz, explicou que entrou com peti��o na Justi�a oferecendo den�ncia contra Adail no m�s passado. No documento, ele pediu a pris�o preventiva do prefeito e de outras cinco pessoas, al�m do afastamento delas dos cargos que exercem na Prefeitura. O pedido de pris�o foi expedido no dia 7 de fevereiro. Adail se entregou � pol�cia no s�bado (8), e segue detido no Batalh�o do Comando de Policiamento Especializado, no Dom Pedro, Zona Centro-Oeste de Manaus.

Segundo Francisco Cruz, o pedido de afastamento cautelar dos envolvidos foi analisado e acatado nesta sexta-feira pelo relator do caso, ap�s o cumprimento da pris�o no come�o do m�s. Segundo ele, a pris�o impossibilita o exerc�cio das atividades p�blicas. "N�o fazia sentido ele estar preso em Manaus e continuar no exerc�cio das fun��es de prefeito", avaliou.

Cruz destacou que a aceita��o do pedido resultar� ainda na emiss�o de um mandado que oficializar� o afastamento de Pinheiro da Prefeitura de Coari. "O documento ser� enviado para o munic�pio. Por�m, n�o h� previs�o de quando isso deve acontecer", contou.

O advogado do prefeito de Coari, Alberto Simonetti Neto, afirmou que a defesa dever� recorrer da decis�o. O advogado informou que analisar� a decis�o cautelosamente.

O Tribunal de Justi�a do Amazonas comunicou, por meio de assessoria de imprensa, que n�o pode revelar informa��es sobre o caso porque o processo tramita em segredo de Justi�a.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir