Categoria Geral  Noticia Atualizada em 21-03-2014

Governo pede retirada de grupo acampado na Praça Cívica em Goiânia
Candidatos reivindicam a nomeação em concurso público da Polícia Militar. Segundo o governo estadual, presença de manifestantes atrapalha trânsito.
Governo pede retirada de grupo acampado na Praça Cívica em Goiânia
Foto: g1.globo.com

O Governo de Goiás recorreu à Justiça para determinar que os manifestantes acampados em frente ao Palácio Pedro Ludovico Teixeira, sede do governo estadual em Goiânia, saiam do local. O grupo reivindica a nomeação no concurso público da Polícia Militar, realizado em 2013. Eles estão acampados há 46 dias.

No pedido de ação civil pública, o governo argumenta que a presença dos manifestantes obstrui o trânsito de pedestres e atrapalha o tráfego de veículos na região da Praça Cívica.

Ao G1, um dos representantes do movimento afirmou que, caso seja determinada a saída deles do local, eles seguirão com o protesto para outro lugar. "Se essa decisão judicial chegar até nós, o que ainda não aconteceu, vamos sair daqui, mas aí vamos acampar em frente ao Tribunal de Justiça", afirmou Clesio Moreira de Lima.

Eles também contestam o argumento do governo de que estejam atrapalhando o trânsito. "O trânsito daquela região já é bem complicado, independente da gente. Acho que esse fundamento não é válido", afirma Lima.

Os manifestantes afirmam ter direito a inclusão no cadastro de reserva do concurso porque foram aprovados em todas as etapas da prova. Porém, as notas obtidas por eles não foram suficientes para alcançar as vagas disponíveis no edital do concurso.

O grupo argumenta que o estado deveria abrir novas vagas, expandindo o cadastro de reserva, tendo como base a contratação de 1,3 mil policiais temporários pelo Serviço de Interesse Militar Voluntário Especial (Simve). Para o grupo, a contratação demonstra que há demanda e esta poderia ser ocupada por eles, e não pelos temporários.

Os manifestantes pediram na Justiça que fosse considerada ilegal a limitação do número de vagas do cadastro de reserva no concurso. No entando, o a promotora Leila Maria de Oliveira arquivou o inquérito que havia sido instaurado para investigar as possíveis irregularidades.

Fonte: Redação Maratimba.com
 
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