Categoria Geral  Noticia Atualizada em 03-04-2014

Comerciante sofre golpe ao atender pedido de falso juiz, em Goiás
Vítima teve prejuízo de R$ 76 ao fazer recargas em telefones de golpista. Para convencer comerciante, ele disse que faria reembolso do valor.
Comerciante sofre golpe ao atender pedido de falso juiz, em Goiás
Foto: g1.globo.com

Um comerciante, acostumado a fazer entregas no Fórum de Rio Verde, no sudoeste de Goiás, foi vítima de um golpe de um falso juiz. Segundo André Luiz Sousa Cabral, que é dono de uma distribuidora de gás, ele teve um prejuízo de R$ 76 após ser induzido a realizar três recargas de celular nos números de telefone indicados pelo golpista.

De acordo com o comerciante, no sábado (29), um homem que se identificou como magistrado fez um pedido por telefone, que deveria ser entregue no Fórum da cidade. "Ele pediu um gás e uma água. Eu já havia atendido outros mutirões do Fórum, apenas com água mineral, e achei normal", afirma André Luiz.

Antes de sair para realizar a entrega, o comerciante recebeu outra ligação, na qual o golpista afirmava que tinha um problema com um modem de internet e perguntava se André poderia depositar uma recarga de R$ 13 em um número de celular. Para convencer o comerciante, o falso juiz afirmou que o reembolso do valor seria feito quando a entrega chegasse ao Fórum.

Porém, ainda antes de sair da farmácia, André Luiz recebeu outra ligação. "Ele pediu novamente que eu colocasse mais R$ 13 em outro número e eu falei: "não tem problema se for para ajudar"", conta.

O comerciante começou a desconfiar da intenção do juiz quando o golpista ligou outra vez pedindo uma terceira recarga em um número de telefone diferente dos dois anteriores. O DDD da linha também era de outro estado e o criminoso pedia que fossem depositados R$ 50. A certeza de que havia sido enganado veio quando, ao chegar ao Fórum, André Luiz se deparou com as portas fechadas.

A Polícia Militar alerta que as pessoas duvidem de ações que fujam do comum à sua rotina. "Esses estelionatários utilizam algumas instituições de credibilidade como é o caso de igrejas, do Poder Judiciário. Então, que as pessoas fiquem atentas, que isso não é normal", afirma o subcomandante da PM Jeovaldo Ataídes.


Fonte: Redação Maratimba.com
 
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