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Quarto preso por morte de Bernardo se cala em depoimento

Bernardo foi encontrado morto no dia 14 de abril, ap�s passar 10 dias desaparecido
Quarto preso por morte de Bernardo se cala em depoimento

(Foto: Reprodu��o/RBSTV)

A Pol�cia Civil ouviu na tarde desta segunda-feira (12) o depoimento de Evandro Wirganovicz, o quarto suspeito de envolvimento na morte e oculta��o de cad�ver do caso do menino Bernardo Boldrini, de 11 anos. Ele � irm�o da assistente social Edelvania, presa h� cerca de um m�s.

O depoimento foi tomado no in�cio da tarde no pres�dio de Tr�s Passos, na Regi�o Noroeste do Rio Grande do Sul, onde o homem est� preso desde s�bado (10), quando foi cumprido mandado em Frederico Westphalen, no Norte do estado.

Segundo o advogado Demetryus Eugenio Grapiglia, Evandro se manteve calado durante o depoimento e disse que s� vai falar mediante o uso do detector de mentiras. A pris�o do novo suspeito � de car�ter tempor�rio, por 30 dias. O resultado das investiga��es ser� revelado na ter�a-feira (13) pelas delegadas que cuidam do caso. Ap�s a entrega do inqu�rito, a pol�cia deve pedir pris�o preventiva dos suspeitos.

No s�bado, ao saber da pris�o, Edelvania escreveu uma carta inocentando o irm�o. Ela afirmou que participou da oculta��o do cad�ver, mas garantiu que Evandro n�o tem nenhum envolvimento. O advogado vai protocolar um pedido junto ao f�rum para que seja usado o detector.

"O meu cliente n�o tem envolvimento. Se o carro dele foi visto no local, � porque ele tem parentes l� perto, como a m�e, e costuma pescar, mas isso n�o quer dizer...", afirmou.
Desde o dia 14, quando o corpo foi encontrado, est�o presos preventivamente Edelvania, o pai da crian�a, Leandro Boldrini, e a madrasta, Graciele Ugulini. Frederico Westphalen fica a cerca de 80 km de Tr�s Passos, onde o menino morava. Ele estava desaparecido desde 4 de abril. De acordo com a assessoria da pol�cia, os tr�s suspeitos do crime ser�o indiciados por homic�dio triplamente qualificado, j� que a morte foi consumada.
A pris�o tempor�ria foi decretada pelo juiz Fernando Vieira dos Santos, da Comarca de Tr�s Passos, na Regi�o Noroeste. Conforme o magistrado, o terreno onde o corpo de Bernardo foi encontrado � de dif�cil escava��o, o que pode indicar a presen�a de um homem al�m de Edelvania e a madrasta do garoto, Graciele Ugulini. Al�m disso, testemunhas apontaram a presen�a do suspeito nos arredores do local onde o cad�ver foi encontrado dias antes do crime.

Entenda
Conforme alegou a fam�lia, Bernardo teria sido visto pela �ltima vez �s 18h do dia 4 de abril, quando ia dormir na casa de um amigo, que ficava a duas quadras de dist�ncia da resid�ncia da fam�lia. No domingo (6), o pai do menino disse que foi at� a casa do amigo, mas foi comunicado que o filho n�o estava l� e nem havia chegado nos dias anteriores.
No in�cio da tarde do dia 4, a madrasta foi multada por excesso de velocidade. A infra��o foi registrada na ERS-472, em um trecho entre os munic�pios de Tenente Portela e Palmitinho. Graciele trafegava a 117 km/h e seguia em dire��o a Frederico Westphalen. O Comando Rodovi�rio da Brigada Militar (CRBM) disse que ela estava acompanhada do menino.
"O menino estava no banco de tr�s do carro e n�o parecia amea�ado ou assustado. J� a mulher estava calma, muito calma, mesmo depois de ser multada", relatou o sargento Carlos Vanderlei da Veiga, do CRBM. A madrasta informou que ia a Frederico Westphalen comprar um televisor.

O pai registrou o desaparecimento do menino no dia 6, e a pol�cia come�ou a investigar o caso. Na segunda-feira (14), o corpo do garoto foi localizado. De acordo com a delegada respons�vel pela investiga��o, o menino foi morto por uma inje��o letal, o que ainda precisa ser confirmado por per�cia. A delegada diz que a pol�cia tem certeza do envolvimento do pai, da madrasta e da amiga da mulher no sumi�o do menino, mas resta esclarecer como se deu a participa��o de cada um.

Quarto preso por morte de Bernardo se cala em depoimento � pol�cia
Preso s�bado, Evandro diz que s� falar� com uso de detector de mentiras.
Ele � irm�o da assistente social Edelvania, presa h� cerca de um m�s.

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Por: Alexandre Costa Pereira | Imprimir