Categoria Geral  Noticia Atualizada em 05-06-2014

Alckmin acha que greve dos metroviários é política e "sem sentido"
Paralisação prejudicou 4,6 milhões de usuários nesta manhã. Nova audiência de conciliação acontecerá nesta tarde em SP.
Alckmin acha que greve dos metroviários é política e
Foto: g1.globo.com

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quinta-feira (5) que a greve dos metroviários é motivada por questões políticas, como informou o SPTV. O Metrô protocolou no Tribunal Regional de Trabalho (TRT) um pedido para que a paralisação seja considerada abusiva. A paralisação prejudicou 4,6 milhões de usuários nesta manhã.
"Nós vamos entrar com os dois pedidos de greve abusiva e todas as suas consequências civis e trabalhistas e, ao mesmo tempo, com o pedido de dissídio. Espero que o tribunal decida. Então, é cumprir a decisão do tribunal. Espero que resolva ainda hoje", declarou o governador.

Segundo Alckmin, a proposta oferecida pelo Metrô equivale ao dobro da inflação. "Não tem o menor sentido uma greve que prejudica a população. Um pequeno grupo, muito político, para levar consequências, paralisação, caos, bagunça sem a menor razão de ser", afirmou.

Antes da assembleia em que a greve foi aprovada, a desembargadora Rilma Aparecida Hemetério determinou que os funcionários mantivessem, nos horários de pico, o número de trabalhadores necessários para garantir 100% da operação das linhas caso a greve fosse aprovada. O sindicato informou que não cumpre a determinação, porque não foi notificado antes da assembleia.

Desde a madrugada desta quinta, a categoria suspendeu as atividades parcialmente ns linhas Azul, Verde e Vermelha para reinvindicar um aumento de 16,5%. O Metrô oferece 8,7%.

Uma reunião com representantes do Metrô e dos grevistas, ocorrida nesta manhã, terminou sem acordo na Delegacia do Trabalho, como informou o SPTV. Às 15h30, uma nova audiência de conciliação acontecerá no TRT.

Por volta de meio dia, a Linha 1-Azul operava da estação Ana Rosa até Luz. Já a Linha 2-Verde operava da Ana Rosa até Vila Madalena e a Linha 3-Vermelha opera de Bresser-Mooca até Marechal Deodoro. As linhas 4-Amarela, operada pela ViaQuatro, e 5-Lilás operavam normalmente.

Nesse horário, a situação era tranquila. Mas, por volta das 7h, houve depredação na estação Itaquera do Metrô e da CPTM, na Zona Leste da capital. Segundo um funcionário da CPTM, cerca de 30 pessoas derrubaram os portões das duas entradas. Os passageiros pularam a catraca para acessar a plataforma do trem. A Polícia Militar foi ao local. Em cima da plataforma da CPTM, manifestantes jogaram líquido de extintor de incêndio na estação.

Por causa da paralisação, o rodízio de veículos foi suspenso e o Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese), da São Paulo Transporte (SPTrans), será acionado.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir