Categoria Geral  Noticia Atualizada em 10-06-2014

Filha de empresário morto em 2005 diz ter "paz" após prisão de suspeita
Advogada também é suspeita de participar de morte de zelador em SP. "Sensação de missão cumprida", afirmou Fabiane Farias.
Filha de empresário morto em 2005 diz ter
Foto: g1.globo.com

As filhas do empresário José Jair Farias, morto em 2005 no Rio de Janeiro, comemoraram a prisão da advogada Ieda Cristina Martins na segunda-feira (9). Ieda é investigada por ter supostamente ajudado o marido Eduardo Martins a matar o zelador Jezi Lopes, mas voltou nesta segunda-feira para a cadeia por ter supostamente participado da morte do ex-marido, o empresário José Jair Farias, em 2005. Uma arma encontrada pela polícia paulista no apartamento de Ieda e Eduardo tem o mesmo calibre da arma usada para matar o empresário no Rio de Janeiro. Ieda nega ter participado dos crimes.

"Sensação de missão cumprida. Justiça em relação ao meu pai", afirmou Fabiane Farias, uma das filhas do empresário. Outra filha, Tatiane Farias, diz sentir "paz, muita paz".
Policiais do Rio de Janeiro chegaram na delegacia onde Ieda prestava depoimento em São Paulo na tarde de segunda. Eles traziam uma ordem de prisão temporária contra ela por suposta participação na morte do empresário.
O delegado Geraldo Stefan afirmou que o encontro do cano e da pistola na casa do publicitário foi "fundamental para que seja feito o confronto balístico".
Os delegados que investigam os dois assassinatos vão decidir se Ieda será transferida para o Rio ou ficará presa em São Paulo.

A previsão é que ela fique pelo menos até quinta-feira (12) na capital para ser indiciada pela morte do zelador. Eduardo está preso e confessou o crime, mas afirmou que a mulher não participou de nada.
O advogado de Ieda, Jefferson Mattos, afirmou que vai pedir a revogação da prisão temporária.

Zelador

Jezi Lopes teria sido morto no apartamento do casal e levado dentro de uma mala até a Praia Grande. Segundo Eduardo Martins, ele caiu durante uma briga. Já no litoral, foi esquartejado.

Segundo a polícia, Ieda ajudou o marido a colocar a mala onde estava o corpo no carro. Pelo crime do zelador, a advogada chegou a ser presa por um dia, mas foi solta por ordem da Justiça.

Na delegacia que investiga a morte do zelador ela será indiciada por três crimes: fraude processual, ocultação de cadáver e porte de arma.

Prisão temporária de 30 dias

A prisão temporária de 30 dias foi decretada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro no sábado (7). Segundo nota divulgada pelo Tribunal, o juiz José Nilo Ferreira avalia que a "liberdade para qualquer dos dois viria acarretar manifesto prejuízo para a instrução criminal e possível aplicação da Lei".

"Observa-se que, pela simples leitura dos autos e da representação, a autoridade policial está concretamente desempenhando seu papel com afinco, daí porque a pretensão merece ser acolhida no sentido de que efetivamente o trabalho da autoridade policial possa ser ultimado e por fim ultimada também a prestação jurisdicional, seja qual for o resultado, condenando-se ou absolvendo-se", afirmou o magistrado.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir