Categoria Geral  Noticia Atualizada em 20-06-2014

MPL contesta PM e nega responsabilidade por quebra-quebra
Militante diz que informou trajeto e atividades e assim n�o haveria necessidade de a "PM tensionar o ato"
MPL contesta PM e nega responsabilidade por quebra-quebra
Foto: Andr� Lucas Almeida/Futura Press

O Movimento Passe Livre (MPL) negou nesta sexta-feira (20) que os militantes do grupo tenham responsabilidade pelo quebra-quebra promovido no ato de quinta-feira (19). O protesto, convocado pelo movimento para marcar um ano das manifesta��es que acabaram com a revoga��o das tarifas do transporte p�blico em diversas cidades do Pa�s, terminou ontem com a depreda��o de ag�ncias banc�rias e uma concession�ria de ve�culos de luxo na regi�o da marginal Pinheiros (zona oeste).

O coronel do Comando de Policiamento da Capital, Leonardo Torres Ribeiro, disse ontem ter recebido, antes do protesto, uma carta do MPL pedindo que a PM mantivesse dist�ncia dos manifestantes durante a caminhada. Ribeiro informou que o pedido citava o ato do Comit� Popular da Copa no dia 15 de maio, que transcorreu sem conflitos, quando provoca��es geradas pela proximidade da PM e manifestantes deflagrou uma brutal repress�o ao protesto. A Pol�cia Militar decidiu respeitar a solicita��o do MPL e levou um efetivo preparado para acompanhar o protesto a dist�ncia.

A estudante Let�cia Cardoso, 18 anos, militante e uma das porta-vozes do grupo, confirmou o envio da carta � pol�cia, mas disse que a proposta do movimento foi a de realizar um ato "l�dico" sem confrontos com a pol�cia.

"A PM tentou negociar um projeto para manter a manifesta��o segura e a gente escreveu essa carta que tinha a programa��o do ato. N�o quer�amos conflito. N�s planejamos o trajeto e dispomos para PM nossas interven��es teatrais e de m�sica, com festa, show. Deixamos claro o objetivo do ato e o percurso e assim n�o haveria necessidade da presen�a da PM tensionando o ato".
Let�cia diz que a apesar do pedido formal, a PM acompanhou o ato o tempo inteiro com Rocam (Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicleta), helic�ptero e viaturas. "N�s est�vamos na marginal Pinheiros quando recebemos a informa��o de que a Tropa de Choque e a cavalaria estavam chegando e come�amos a dispersar em dire��o ao largo da Batata, onde seria mais f�cil e menos perigoso. Seguimos para l� e quando est�vamos chegando, eles foram reprimir os manifestantes. A repress�o na dispers�o foi incoerente", disse.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir