Categoria Geral  Noticia Atualizada em 30-06-2014

Padre muda horário de missa por causa de crimes
População reclama de assaltos e arrombamentos no Bairro Sidil. PM diz que reforçará o policiamento na região.
Padre muda horário de missa por causa de crimes

Moradores e comerciantes do Bairro Sidil, em Divinópolis , reclamam do aumento da criminalidade no local. Os comerciantes investem em equipamentos eletrônicos afim de monitorar a região. E até o pároco da igreja São Cristóvão também alterou o horário das missas a pedido dos fiéis, devido aos roubos de carros na região. Segundo a Polícia Militar (PM), o policiamento será aumentado e também será feita uma ação conjunta com a Polícia Civil afim de identificar os autores que agem no bairro.
A comerciante Élida Flávia comentou que o aumento da criminalidade na região é gritante. "Vários clientes minhas já foram assaltadas na porta do meu comércio. Isso preocupa porque fico muito insegura em trabalhar", comentou.
Uma vítima que não quis se identificar contou que o medo tem sido parte da rotina e que a situação piorou depois que teve a casa invadida por criminosos. "O criminoso chegou tocou a campainha e quando fui abrir ele estava armado e chegou quebrar o vidro da porta da minha casa. Fico com muito medo, pois vejo pouco policiamento na região", desabafou.

O padre José Carlos Amorin alterou o horário das celebrações depois que vários fiéis tiveram o carro roubado e foram assaltados na porta da igreja. "Alterei o horário da missa de sábado de 19h30 para às18h porque os fiéis reclamaram de crimes que aconteciam durante e após as missas", alegou.
Um comerciante, que também não quis se identificar, disse que investiu em equipamentos eletrônicos e gastou R$ 15 mil em câmeras que monitoram o lado externo e interno da padaria. "Além do gasto com as câmeras também estou fechando a padaria mais cedo e orientando a clientela a tomar cuidado e observar antes de entrar e sair dos carros", explicou.
A PM informou que reconhece o problema do aumento da criminalidade na região. Segundo o capitão da PM, Douglas Guimarães, há uma dificuldade em cobrir toda a cidade. "Reconhecemos o problema e, devido a isso, estamos promovendo várias operações durante a semana sem previsão de término, com ação conjunta com a Polícia Civil, afim de identificar os autores que agem no bairro", concluiu.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Gabrielly Rebolo    |      Imprimir