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Facebook adicionou o direito a fazer pesquisas

Termos de uso foram atualizados com o conte�do quatro meses ap�s a coleta de resultados
Facebook adicionou o direito a fazer pesquisas

Foto: g1.globo.com

A n�o ser que voc� tenha passado os �ltimos dias longe da internet, da TV, do r�dio, etc, etc. voc� j� ouviu falar do um estudo cient�fico do Facebookque alterou o conte�do do newsfeed de 600 mil usu�rios para verificar se suas emo��es poderiam ser manipuladas. Sim, o Facebook manipulou o humor dos usu�rios sem que eles soubessem. Pois bem, ap�s o cientista respons�vel pela pesquisa afirmar (no seu Facebook, � claro), que o objetivo do estudo era nobre, a Forbes denuncia que as coisas n�o s�o assim t�o simples.

Segundo a reportagem, o Facebook s� teria atualizado seus termos de uso para incluir o direito da empresa de fazer estudos com os usu�rios AP�S ter manipulado o feed das pessoas. Ou seja, na �poca, a galera de Zuckerberg n�o poderia ter feito isso - e agiu contra as leis da pr�pria rede.

As mudan�as nos termos de uso teriam acontecido apenas quatro meses depois da coleta de resultados, com uma linha que afirma que as informa��es dos usu�rios podem ser usadas para estudos cient�ficos. A vers�o anterior, de 2011, n�o mencionava nada sobre os dados serem usados em pesquisas.

Ok, 99,9% das pessoas n�o l� termos de uso de programas, redes ou qualquer outro produto. Mas eles s�o importantes para que a empresa respons�vel possa justificar suas atitudes em rela��o aos consumidores caso seja questionada.

Muita gente apontou a falta de transpar�ncia dos termos de uso do Facebook, afirmando que colocar "pesquisa" no meio de outras palavras nos termos de uso n�o deixa claro que eles podem realizar experimentos psicol�gicos em seus usu�rios. Mas, aparentemente, a rede de Zuckerberg n�o fez nem isso e agiu por fora de sua pr�pria legisla��o.

E, vale lembrar, durante a pesquisa, entre 2011 e 2012, o Facebook estava sendo advertido pela Comiss�o Federal de Com�rcio (um �rg�o independente do governo americano que fiscaliza empresas e propaganda) sobre a falta de clareza de seus termos de uso, principalmente em rela��o � privacidade. Ou seja, a empresa estava consciente de como seus termos de uso eram encarados na �poca e, mais ainda, do que estava ou n�o estava incluso neles.

Fonte: g1.globo.com

Por: Gabrielly Rebolo | Imprimir