Categoria Geral  Noticia Atualizada em 02-07-2014

Suspeito de depredar concessionária de luxo é preso, diz pol
Mecânico trabalha em cooperativa de ônibus em São Paulo. Na casa dele, polícia apreendeu roupa usada em atos de vandalismo.
Suspeito de depredar concessionária de luxo é preso, diz pol
Foto: www.maratimba.com

A Polícia Civil de São Paulo prendeu um mecânico suspeito de ter participado da depredação de uma concessionária de carros importados, em Pinheiros, na Zona Oeste da cidade, durante uma manifestação do Movimento Passe Livre (MPL) no dia 19 de junho. A prisão aconteceu na manhã desta quarta-feira (2), em São Mateus, na Zona Leste.

O mandado de prisão foi expedido pela Justiça. Na casa de João Antônio Alves de Roza, que trabalha em uma cooperativa de ônibus, os policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) disseram ter apreendido uma roupa usada durante os atos de vandalismo e um computador que será periciado.

De acordo com a polícia, o mecânico aparece em imagens divulgadas pela imprensa ao atirar um extintor de incêndio na fachada da concessionária. Ele também também aparece em imagens feitas pela polícia em um protesto enquanto queimava uma lixeira e uma bandeira em um protesto no Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, no dia da abertura da Copa, em 12 de junho. Ele foi indiciado pelos crimes de dano e associação criminosa.

A manifestação, que celebrava um ano da redução da tarifa do transporte público na capital paulista, reuniu cerca de 1,3 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. Um grupo de mascarados utilizou vários artefatos (como pedras e extintores) para depredar os veículos. A concessionária Caltabiano disse que o prejuízo provocado pelas depredações em suas três unidades soma R$ 3 milhões.

Na ocasião, a PM não manteve policiais ao lado dos manifestantes, como fez nos atos anteriores. Durante o protesto, a corporação informou ao G1 que adotou uma "estratégia diferente" e acompanhou o protesto "à distância".

A Tropa de Choque da PM interveio para desbloquear a Marginal Pinheiros cerca de 20 minutos após as depredações terem ocorrido. Além dos carros, houve depredação de quatro agências bancárias na Avenida Rebouças. Ninguém foi preso durante o protesto.

A corporação responsabilizou o MPL pelos atos de depredação. A PM disse que atendeu um pleito do movimento, que enviou um ofício à corporação pedindo que o efetivo se mantivesse afastado. O MPL rebateu a PM: para uma militante do movimento, a acusação da corporação "é uma tentativa de criminalizar os movimentos sociais".

Fonte: Redação Maratimba.com
 
Por:  Adriano Costa Pereira    |      Imprimir