Justiça decretou prisão preventiva de 11 envolvidos em máfia dos ingressos.
Raymond Whelan estava solto graças a habeas corpus; defesa vai recorrer.
Foto: www.maratimba.com A Polícia Civil do Rio considera foragido o CEO da Match, Raymond Whelan, acusado de envolvimento com a máfia de venda ilegal de ingressos para a Copa do Mundo. Dos 12 indiciados por integrar a quadrilha, o executivo inglês era um dos dois que estava em liberdade graças a um habeas corpus concedido terça-feira (8). O outro era o taxista Marcelo Pavão da Costa Carvalho, que se entregou nesta tarde à polícia.
As buscas por Whelan foram iniciadas depois que a Justiça do Rio de Janeiro aceitou a denúncia feito pelo Ministério Público e decretou a prisão preventiva de 11 acusados nesta quinta-feira (10). Apenas o advogado José Massih não teve a prisão preventiva decretada por estar colaborando com as investigações. A prisão temporária dele vence à 0h desta sexta (11). A decisão é da juíza Joana Cardia Jardim Corte, do Juizado Especial do Torcedor. De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio, os 11 acusados vão responder pelos crimes de cambismo, organização criminosa, desvio de ingresso e corrupção ativa.
Equipes da 18ª Delegacia de Polícia, da Praça da Bandeira, estiveram nesta tarde no Hotel Copacabana Palace, na Zona Sul, onde o executivo estava hospedado junto com a cúpula da Fifa, que cedeu direitos exclusivos sobre ingressos para a Match. Na segunda (7), ele já havia sido preso no local. Nesta quinta, no entanto, Whelan deixou o local por volta das 15h, uma hora antes de a polícia chegar, de acordo com o delegado Fábio Barucke, responsável pelo inquérito.
Fonte: Redação Maratimba.com
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