Categoria Geral  Noticia Atualizada em 28-07-2014

Duas pessoas sofreram lesões por linha encerada
Casos foram registrados em vias de Macapá, segundo Guarda Municipal. Mais de 60 rolos de linha foram apreendidos em balneários e vias da capital.
Duas pessoas sofreram lesões por linha encerada
Foto: g1.globo.com

Faltando três dias para o fim de julho, a Guarda Municipal de Macapá registrou dois casos em que pessoas foram lesionadas em acidentes com linha encerada utilizada em brincadeiras com pipas. Segundo o comando da corporação, as vítimas foram atingidas em via pública. Elas sofreram lesões leves e foram tratadas em Unidades Básicas de Saúde (UBS).

O chefe de operações da guarda, Edson Silva, diz que ainda é preocupante o uso do material feito com cola e vidro batido por crianças e adolescentes. Uma operação deflagrada durante o "Macapá Verão", evento desenvolvido nos balneários da cidade, apreendeu mais de 60 rolos de linhas com cerol nos espaços de lazer, ruas e avenidas da capital.

"Em 2013 nós tivemos um óbito causado pela linha encerada e registramos casos de outros acidentes por conta do problema. Nessa operação nosso foco principal é a prevenção e a valorização da vida, pois o cerol é um risco para quem usa e para as outras pessoas. Após o término do Macapá Verão essa fiscalização será prolongada", disse.

O autônomo José Pimentel foi uma das vítimas do cerol em 2013. O macapaense contou que estava trafegando na Zona Norte de Macapá quando uma linha de pipa o cortou na região do pescoço.

"Eu percebi que depois de tirar a linha começou a sair sangue. Fui no posto de saúde e eles tiveram que costurar a área atingida, que levou quatro pontos. Eu fiquei afastado por dois dias do meu trabalho porque não conseguia fazer esforço. Foi uma experiência muito ruim. Se não tiver uma fiscalização na rua todo mundo estará sujeito a esse tipo de acidente", disse.

Em 2005 foi criada uma lei municipal que multa em R$ 150 a pessoa que for pega usando o cerol ou o rolo de linha com o material. Se a mesma pessoa for pega novamente com o produto, a multa será o dobro do valor.
Além da lei, uma portaria do Juizado da Infância e da Juventude de 2009 também proíbe o uso e a comercialização do cerol. As crianças e adolescentes que forem flagradas com o material serão encaminhadas ao Conselho Tutelar e os pais podem responder em processo judicial.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Gabrielly Rebolo    |      Imprimir