Ex-técnico da Seleção Brasileira diz ter passado dias de "sufoco" após a Copa: "nunca vou esquecer o resultado catastrófico do 7 a 1"
Foto: www.maratimba.com smo garantindo que nunca se esquecerá da goleada de 7 a 1 aplicada pela Alemanha, Luiz Felipe Scolari parece disposto a virar a página após o vexame da Seleção Brasileira na Copa do Mundo. A receita para isso ficou clara nesta quarta-feira, em sua apresentação como novo técnico do Grêmio: cercar-se do carinho de amigos e abraçar-se às glórias do passado, 18 anos depois de deixar o clube com os títulos da Libertadores e do Campeonato Brasileiro.
Em uma entrevista coletiva marcada pelo bom humor e por seguidas referências ao passado vitorioso, Felipão teve a fala interrompida diversas vezes pelos aplausos de conselheiros e torcedores presentes no auditório da Arena do Grêmio. Uma das mais efusivas demonstrações de apoio ao técnico ocorreu logo após Felipão citar o insucesso com a Seleção Brasileira. "O que eu nunca vou esquecer é o resultado catastrófico do 7 a 1. Mas isso não muda em nada a minha maneira de trabalhar. Pode ter reflexo dentro da imagem que algumas pessoas fazem do meu trabalho. Mas eu não estou nem aí para discutir mais dados porque não vale a pena", afirmou Scolari.
Queixando-se do massacre de parte da imprensa após a eliminação na Copa do Mundo, Felipão afirmou que não pretendia voltar a trabalhar tão cedo, mas que um pedido de Fábio Koff, presidente do Grêmio com quem já havia trabalhado nas décadas de 80 e 90, o sensibilizou. "Por isso, quando o senhor (Fábio Koff) falou ontem (terça-feira) e a gente conversou e almoçou, e no final eu que paguei o almoço, foi por esse sentimento que eu tenho, essa situação diferente na minha vida. Desde que comecei, devo muito a todos os clubes que passei, os jogadores com os quais eu convivi, mas no Grêmio é diferente. Foram duas oportunidades e nas duas tivemos um relacionamento maravilhoso", completou, referindo-se às passagens em 1987 e entre 1993 a 1996 pelo clube. "Todo mundo sabe que sou gremista, que tenho simpatia pelo Grêmio, que passei por aqui e sempre considerei minha casa. O único convite que eu aceitaria e o único time para o qual voltaria seria o Grêmio."
Fonte: Redação Maratimba.com
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