Categoria Vírus & Cia  Noticia Atualizada em 31-07-2014

Mortes por Ebola chegam a 729 em 4 países; Serra Leoa declar
FREETOWN (Reuters) - Serra Leoa declarou estado de emergência pública e vai convocar a polícia e o Exército para garantir a imposição de quarentena em áreas que são o epicentro do vírus Ebola, juntando-se à Libéria na imposição de rígidos controles em mei
Mortes por Ebola chegam a 729 em 4 países; Serra Leoa declar
Foto: www.maratimba.com

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse estar em negociações urgentes com seus doadores e agências internacionais para enviar mais médicos e recursos aos países afetados, situados numa das regiões mais pobres do mundo.

A OMS relatou 57 novas mortes entre 24 e 27 de julho na Guiné, Libéria, Serra Leoa e Nigéria.

Autoridades da Nigéria, que registrou sua primeira vítima do Ebola na semana passada, um cidadão norte-americano que morreu após chegar da Libéria, disseram que todos os passageiros provenientes de áreas de risco passariam por verificações de temperatura, em busca do vírus.

As medidas se assemelham a um duro pacote anti-Ebola divulgado pela vizinha Libéria na noite de quarta-feira. O presidente da Serra leoa, Ernst Bai Koroma, anunciou que cancelou uma visita a Washington para uma cúpula Estados Unidos-África na semana que vem por causa da crise e, em vez disso, irá participar de uma reunião de emergência com líderes regionais na Guiné na sexta-feira.

O surto da febre hemorrágica, para a qual não há cura conhecida, começou nas florestas de uma remota região no leste da Guiné em fevereiro, mas Serra Leoa registra agora o maior número de casos.

"Proclamo estado de emergência pública para que possamos ter uma abordagem mais robusta para lidar com o surto de Ebola", disse Koroma em um discurso na noite de quarta-feira, acrescentando que as medidas inicialmente vão durar de 60 a 90 dias. "Todos os epicentros da doença serão colocados em quarentena."

Koroma disse que a polícia e os militares vão restringir os movimentos de e para os epicentros, e darão apoio aos agentes de saúde e ONGs para que possam atuar sem obstáculos, já que houve uma onda de ataques contra trabalhadores da área de saúde por parte de comunidades locais.

Fonte: Redação Maratimba.com
 
Por:  Larissa Carrijo    |      Imprimir