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Concessionária inicia recuperação de trecho de 80 km

Serviços serão realizados entre o Posto Gil ao município de Nova Mutum. Odebrecht será responsável pela duplicação de rodovia federal.
Concessionária inicia recuperação de trecho de 80 km

Foto: g1.globo.com

A Rota do Oeste, empresa da Odebrecht TransPort, confirmou nesta sexta-feira (1º) o início das obras de recuperação de pavimento na BR-163 no trecho de 80 quilômetros entre Posto Gil e o município de Nova Mutum, na região médio-norte.
Previsão é que até o final do ano todos os serviços sejam concluídos. Até lá haverá recuperação total do pavimento da via, o que inclui, por exemplo, a retirada da capa asfáltica e microrevestimento, conforme a Rota do Oeste.
Ainda em junho, a concessionária iniciou a duplicação dos 22,7 quilômetros entre o perímetro urbano de Rondonópolis ao terminal multimodal de grãos da América Latina Logística (ALL). Este trecho, mais o de Nova Mutum e o do contorno Cuiabá, contemplando a rodovia dos Imigrantes, englobam as regiões mais críticas da rodovia federal.

A conclusão dos pontos tem cronograma diferenciado. A duplicação no acesso ao terminal ferroviário em Rondonópolis deve ficar pronta em 2015 e as outras duas, de recuperação de pavimento, no prazo de até 12 meses aproveitando o período de seca.
Até o momento, apenas na extensão contorno Cuiabá não houve obras profundas de infraestrutura, porque a Rota do Oeste aguarda aprovação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) das benfeitorias para viabilizar maior fluidez no trânsito, informou a empresa.
A concessão
A Odebrecht vai explorar a rodovia federal entre Itiquira, na divisa com Mato Grosso do Sul, até Sinop (MT), pelo prazo de 30 anos, porque venceu o leilão realizado pela ANTT, dentro do Plano de Investimento em Logística (PIL), ainda em novembro do ano passado. Ofereceu menor valor de pedágio, de R$ 2,638/eixo a cada 100 quilômetros.
A concessionária será responsável por duplicar 453,6 km do trecho de 850,9 km. Quase metade já foi ou está em fase de duplicação pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), ou 395 km. O prazo para execução das obras é de cinco anos, segundo estipulou o governo.
Serviços ao usuário
Já em setembro deste ano diversos serviços operacionais começam a ser oferecidos aos usuários em toda a via. Envolvem ambulâncias, serviços de guinchos, central telefônica, além de 18 bases de atendimento aos motoristas.

Pedágio
Quando 10% das obras de duplicação estiverem prontos (cerca de 45 km), a empresa começa a cobrar o pedágio pela utilização da via. Ao todo, nove praças serão instaladas

Fonte: g1.globo.com

Por: Gabrielly Rebolo | Imprimir