Os jovens foram presos durante protesto contra a Copa do Mundo.
Análise diz que material encontrado não tinha poder incendiário.
Foto: g1.globo.com Um laudo do Instituto de Criminalística de São Paulo desmente a versão da polícia e mostra que dois manifestantes, que foram presos há 43 dias, durante um protesto contra a Copa do Mundo, não estavam com material explosivo.
O advogado de um dos presos já entrou na Justiça com pedido de habeas corpus, mas por enquanto, os dois continuam presos. O aluno e funcionário da USP, Fábio Hideki Harano, e o professor de inglês Rafael Lusvarghi foram presos no dia 23 de junho. Eles foram indiciados por associação criminosa, incitação ao crime e porte de material explosivo.
O laudo do Instituto de Criminalística diz que o material encontrado com os rapazes não era explosivo. Quem vai definir a situação dos dois é a Justiça, mas segundo Fernando Grella Vieira, secretário de Segurança Pública de São Paulo, isso não muda muita coisa: "Não muda muito. É lógico que deixa de ter essa gravidade de estar com material explosivo e incendiário, mas subsistem as outras acusações que, evidentemente, cabe ao Ministério Público e ao Judiciário no processo a decisão a respeito".
Fonte: g1.globo.com
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