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PC investiga se suspeito de estupro e cárcere sacou benefíci

Conforme relatos, todas eram espancadas e ameaçadas de morte. Vítima diz que enteada tem três filhas com o suspeito.
PC investiga se suspeito de estupro e cárcere sacou benefíci

Foto: g1.globo.com

A polícia investiga se o homem suspeito de abusar sexualmente da esposa de 50 anos e das enteadas, e mantê-las em cárcere privado, na vila de Boim, comunidade ribeirinha do Rio Tapajós, em Santarém, oeste do Pará, sacou dinheiro do benefício de uma das meninas que é deficiente. O suspeito, de 48 anos, prestou depoimento nesta sexta-feira (8) na Delegacia da Mulher e foi encaminhado para ser ouvido na Unidade Pro-Paz. O suspeito e o advogado não quiseram gravar entrevista.
Segundo a polícia, o suspeito negou ter retirado dinheiro da enteada. Imagens da câmera da agência bancária devem ser usadas para esclarecer o fato. Caso seja confirmado, será mais um processo contra ele.

"A família está muito revoltada e tudo o que a gente quer é que seja feita justiça, até porque não pode ficar impune um caso tão grave. Tenho uma filha. Fico imaginando isso. Estou imaginando o que essa mãe e o que a família está passando", afirmou um parente das vítimas, que não quis ser identificado.

Entenda
Uma senhora de 50 anos disse ter sido mantida em cárcere privado pelo próprio marido durante mais de 10 anos junto com as três filhas, na comunidade. Segundo ela, todas eram espancadas e ameaçadas de morte caso denunciassem. As filhas dela eram enteadas do acusado e eram abusadas sexualmente, uma delas inclusive têm três filhas registradas com ele, tendo começado os abusos desde os 12 anos de idade.
Há ainda a suspeita de que outras duas estejam grávidas. O caso foi descoberto por causa de uma carta enviada por uma enfermeira da vila aos familiares que moram em Santarém.
Segundo familiares da esposa do suspeito, uma das filhas, de 27 anos, é portadora de síndrome de down; outra de 23 anos, afirmou ter três filhos com padrasto; e uma de 13 anos, está com suspeita de gravidez. Conforme relatos, todas eram espancadas e ameaçadas de morte caso contassem a alguém.

Fonte: g1.globo.com

Por: Gabrielly Rebolo | Imprimir