Categoria Geral  Noticia Atualizada em 20-08-2014

Agricultor é condenado a nove anos de prisão por mortes
Réu dirigiu após consumir bebida alcoólica e deu carona às duas vítimas. Para acusação, ele assumiu risco de matar; defesa recorrerá, em Goiás.
Agricultor é condenado a nove anos de prisão por mortes
Foto: g1.globo.com

Após doze horas de julgamento, a Justiça de Goiás condenou o agricultor Ivan Ilizaravich Ivanoff, de 36 anos, a nove anos e quatro meses de prisão em regime fechado por duplo homicídio doloso em Rio Verde, no sudoeste do estado. As vítimas são dois jovens que não resistiram a um acidente de carro provocado por ele, em junho de 2004. De acordo com a denúncia do Ministério Público, o motorista assumiu o risco de matar os passageiros ao dirigir após consumir bebida alcoólica.
A defesa de Ivan informou que vai recorrer da sentença, definida na terça-feira (19), ao Tribunal de Justiça de Goiás.

Presidido pelo juiz substituto da 1ª Vara Criminal, Felipe Morais Barbosa, o júri popular começou às 8h e terminou às 20h30, na comarca de Rio Verde. Sete pessoas integraram o conselho de sentença. Durante a sessão, sete testemunhas depuseram.
De acordo com a acusação, Ivan deu carona a cinco jovens que estavam em uma sorveteria localizada na cidade. No caminho para a residência de um dos passageiros, o motorista perdeu o controle da direção do veículo ao fazer uma curva. Ele bateu em um poste de energia e em três casas.
Os jovens Paulo Victor de Oliveira Leão, de 17 anos, e Elita Cellice da Cunha Martins, de 18 anos, morreram no local do acidente. Os outros três sobreviveram. Conforme o relato de uma testemunha, o motorista trafegava a cerca de 170 km/h.
Pai de Paulo Victor, o empresário Wagner Garcia Leão afirma que está aliviado com a sentença. "A gente nunca vai achar uma justificativa pelo que aconteceu. Sentimos que a Justiça foi feita. Estamos de alma lavada, que sirva de exemplo para outros jovens não caírem na mesma situação. Acho que eu e minha esposa vamos tocar a vida mais aliviados agora", disse o pai da vítima.



Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Gabrielly Rebolo    |      Imprimir