Categoria Geral  Noticia Atualizada em 22-08-2014

PF busca documentos de empresas no RJ vinculadas a preso
A��o tenta cumprir 11 mandados de busca e um de condu��o coercitiva. Pol�cia Federal quer ouvir s�cio do genro de ex-diretor da Petrobras.
PF busca documentos de empresas no RJ vinculadas a preso
Foto: g1.globo.com

A Pol�cia Federal faz na manh� desta sexta-feira (22) uma a��o no Rio de Janeiro de continuidade da Opera��o Lava Jato, que desarticulou um esquema bilion�rio de lavagem de dinheiro. O objetivo � recolher documentos de 12 empresas vinculadas a Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras preso por suspeita de envolvimento nos crimes, e aos familiares deles.
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Agentes da PF cumprem, na manh� desta sexta, 11 mandados de busca e apreens�o e um de coer��o coercitiva � quando a pessoa n�o � presa, mas � obrigada a prestar depoimento. Marcelo Barboza Daniel, s�cio do genro de Paulo Roberto Costa, ser� ouvido, por supostamente ter emprestado dinheiro a ele. Os recursos foram apreendidos na casa do ex-diretor da Petrobras, na opera��o Lava Jato.
S�cio est� no exterior
Segundo a PF, Barboza est� nos Estados Unidos e se comprometeu a se apresentar assim que retornar ao Brasil para prestar esclarecimentos. O advogado de Paulo Roberto Costa, N�lio Machado, disse � GloboNews que n�o havia tomado conhecimento da opera��o.
De acordo com o Minist�rio P�blico Federal do Paran� (MPF-PR), a a��o busca provas de que empresas registradas em nome terceiros poderiam estar sendo utilizadas por Paulo Roberto Costa no recebimento de valores de construtoras e empresas do setor petroqu�mico que celebraram contratos com a Petrobras.
Repasses de R$ 2,9 milh�es
Segundo nota enviada pela Procuradoria, foi constatado que Paulo Roberto Costa teria recebido um empr�stimo de R$ 1,9 milh�o de Marcelo Barboza Daniel em 2013. Tamb�m foi verificado que Humberto Sampaio de Mesquita, genro de Paulo Roberto Costa, declarou em 2012 ter recebido doa��o de R$ 1 milh�o de Barboza.
Ainda de acordo com o MPF, v�rias empresas de consultoria de Barboza e Humberto, sendo uma de sociedade entre os dois, seriam sediadas no mesmo endere�o e seus clientes consistiriam basicamente em construtoras contratadas para a realiza��o de obras pela Petrobras e por empresas do setor petroqu�mico. De acordo com a investiga��o, o suposto empr�stimo e a doa��o poderiam servir para justificar o repasse de valores de propina para Paulo Roberto Costa.
Segundo a Pol�cia Federal, esta � a sexta fase de dilig�ncias ostensivas da a��o e medidas foram requeridas ao ju�zo da 13� Vara Federal de Curitiba pelos integrantes da For�a Tarefa do Minist�rio P�blico Federal, em trabalho conjunto com a PF.
A opera��o
Deflagrada em 17 de mar�o pela Pol�cia Federal (PF), a opera��o Lava Jato desmontou um esquema de lavagem de dinheiro e evas�o de divisas que, segundo as autoridades policiais, movimentou cerca de R$ 10 bilh�es. De acordo com a PF, as investiga��es identificaram um grupo brasileiro especializado no mercado clandestino de c�mbio. Os suspeitos, informou a pol�cia, eram respons�veis pela movimenta��o financeira e pela lavagem de ativos de diversas pessoas f�sicas e jur�dicas envolvidas em diferentes crimes. Entre os delitos cometidos pelos supostos "clientes" do esquema est�o tr�fico internacional de drogas, corrup��o de agentes p�blicos, sonega��o fiscal, evas�o de divisas, extra��o, contrabando de pedras preciosas e desvios de recursos p�blicos.
A Lava Jato prendeu, entre outras pessoas, o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, suspeito de receber propina do esquema de corrup��o, e o doleiro paranaense Alberto Youssef, que tem fortes liga��es no meio pol�tico.
Petrobras
As investiga��es da Pol�cia Federal revelaram uma suposta liga��o entre o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa com o esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Yousseff. Costa admitiu � pol�cia que recebeu um carro de luxo avaliado em R$ 250 mil do doleiro, mas alegou que o ve�culo foi dado em pagamento por um servi�o de consultoria. Costa disse que j� estava aposentado da Petrobras � �poca do recebimento do carro. No entanto, ele reconheceu que conhecia Youssef do per�odo em que ainda estava na estatal brasileira. Costa foi preso em 20 de mar�o enquanto destruia documentos que podem servir como provas no inqu�rito.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Gabrielly Rebolo    |      Imprimir