Categoria Geral  Noticia Atualizada em 22-08-2014

Nova gestora da Secretaria Estadual de Justiça é nomeada
Antigo secretário pediu exoneração, após denúncias de assédio sexual. Repartição passou quase três meses sendo gerida por secretário interino.
Nova gestora da Secretaria Estadual de Justiça é nomeada
Foto: g1.globo.com

A assistente social Ariselma Pereira foi nomeada, nesta sexta-feira (22), a nova secretária estadual de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH). O antigo secretário, Almiro Sena, solicitou a própria exoneração no último mês de junho, depois que o Ministério Público do Estado (MP-BA) protocolou uma ação para investigar denúncias de servidoras da secretaria, que teriam acusado Sena de assédio sexual e moral.
Ariselma ocupava o cargo de diretora-geral da Fundação da Criança e do Adolescente (Fundac), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes). Ela também foi assessora especial e coordenadora estadual da Proteção Básica no Sistema Único de Assistência Social (Suas), na Sedes.
No período entre a exoneração de Sena e a nomeação de Ariselma, a SJCDH foi gerida interinamente por José Reginaldo Souza Silva, que era o chefe de gabinete da secretaria na gestão de Almiro Sena.
Caso
Em 28 de maio, o Ministério Público do Estado da Bahia protocolou uma representação contra o Almiro Sena, para apurar as denúncias das servidoras. A representação foi encaminhada para a Corregedoria-Geral do MP-BA.
O Partido Republicano Brasileiro (PRB), que indicou Almiro Sena para a pasta, disse em comunicado que a escolha de Sena foi feita "considerando a trajetória pública e profissional do secretário, que não possuía nada que o desabonasse moral e eticamente para a assunção do cargo". E acrescenta que o partido aguardará desenvolvimento da apuração pelos órgãos competentes.
Através de nota, o secretário Almiro Sena se defendeu das acusações:
"A respeito das acusações levianas e covardes acerca de suposto "assédio sexual e moral", praticado por mim, só tenho a afirmar e reafirmar que jamais pratiquei, pratico ou praticarei atos dessa natureza.
Não posso imaginar as insidiosas motivações que podem estar por trás dessas calúnias, difamações e injúrias.
Todavia, postulo a imediata apuração dos fatos para que a verdade prevaleça, à luz da lei e da justiça".

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Gabrielly Rebolo    |      Imprimir