Categoria Geral  Noticia Atualizada em 25-08-2014

Conselho de Odontologia encontra consultórios públicos
Dos 48 consultórios públicos em Vila Velha, apenas 14 estão funcionando. Prefeitura diz que problemas serão resolvidos até o fim de agosto.
Conselho de Odontologia encontra consultórios públicos
Foto: g1.globo.com

Dos 48 consultórios odontológicos públicos que existem no município de Vila Velha, na Grande Vitória, apenas 14 estão funcionando. Esse foi o resultado de uma fiscalização do Conselho Regional de Odontologia (CRO), realizada em julho deste ano, que também apontou vários equipamentos e instalações sucateadas em algumas unidades. Ao contrário do que foi constatado da fiscalização, a Secretaria Municipal de Saúde informou que 30 consultórios estão funcionando e que os demais aguardam a chegada dos equipamentos que já foram comprados, com previsão de chegar até o final de agosto.


Durante a fiscalização, a equipe fez anotações e tirou várias fotos. Nas imagens é possível ver mofo e equipamentos enferrujados em alguns locais, o que pode colocar a saúde dos pacientes e dentistas em risco. Na unidade de saúde do bairro Jardim Marilândia, por exemplo, os quatro consultórios estão parados, passando por reformas. No bairro São Torquato, o único consultório não está funcionando por problemas na parte elétrica.
O comerciante José Luiz Santos, que precisou de tratamento dentário há alguns dias, contou que teve que procurar uma clinica particular. "Para mim, que tenho recursos e posso me deslocar, tudo bem, mas e para quem não tem essa condição?" questionou.
A secretária de Saúde de Vila Velha, Andréia Passamani Corteletti, responsabilizou a administração passada pelo estado dos consultórios, afirmando que foram cerca de três anos sem compra de materiais novos, nem contrato de manutenção de equipamentos. "Fizemos um processo de aquisição para a substituição do que não tem mais condições de ser utilizado", disse Andréia.

O presidente do CRO, Aílton Felizberto Alves, disse que não concorda com a justificativa da secretária. "Eu vejo uma incompetência administrativa, porque se em sete meses não conseguiram fazer uma licitação para manutenção de equipamentos, não irão conseguir nem em cinco anos", falou Felizberto.
O documento com o resultado da fiscalização feita pelo CRO foi entregue ao sindicato da categoria e para o Ministério Público do Espírito Santo (MP-ES), para que providências sejam adotadas.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Gabrielly Rebolo    |      Imprimir