Categoria Geral  Noticia Atualizada em 25-08-2014

Capital apresenta queda de 36% na incidência de dengue
Dados comparam o período de 27 de abril a 2 de agosto. Em 2014, município apresentou 3.047 casos da doença neste período.
Capital apresenta queda de 36% na incidência de dengue
Foto: g1.globo.com

A incidência da dengue em Rio Branco apresentou 36% de queda na 32 semana epidemiológica, entre os 03 e 09 de agosto, se comparado ao mesmo período do ano passado, informou a Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA). Segundo o boletim informativo sobre a dengue, foram registrados 3.085 casos desde o começo do ano até o dia 9 de agosto em 2014, contra 4.818 casos da doença notificados em 2013 na mesma época.
Mesmo com a redução, os números ainda são menores do que os registrados em Cruzeiro do Sul (AC), que notificou do mês de fevereiro até 2 de agosto, 2.377 casos suspeitos de dengue, sendo 1.149 confirmados pela Vigilância Epidemiológica Municipal. Em nota a Secretária de Saúde, Cruzeiro do Sul passa por uma "situação de alerta para uma possível epidemia".

A diretora de Vigilância Epidemiológica do município, Mônica Moraes, explica que apesar de ter mais casos notificados, a capital tem uma população maior e por isso não pode ser considerado uma epidemia. "A gente trabalha em cima da população, o número de habitantes. Tem um cálculo em que pega o número de casos, multiplica por 100 mil e divide pela população geral do município. Se der uma incidência 300 por cem mil, aí é considerado epidemia", esclarece.
O boletim mostra ainda que, dos casos notificados, apenas 17% são confirmados. Dos 3.085, apenas 444 foram confirmados como dengue, 2.506 foram descartados, podendo ser outros tipos de doenças e 135 ainda aguardam os resultados laboratoriais.
Houve registro de casos em aproximadamente 27 bairros da cidade. Vila Acre, Sobral, Santa Inês, Cadeia Velha e Nova Estação são os bairros que apresentaram os maiores índices. "A gente sabe que esse é um período mais tranquilo, porque não tem tanta chuva, mas é uma época que a gente não para as ações de forma que, na chuva intensa, a gente esteja com a situação sob controle", afirma Mônica.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Gabrielly Rebolo    |      Imprimir