Categoria Geral  Noticia Atualizada em 26-08-2014

Mulher agredida com cotovelada fica amarrada devido a fortes
Segundo ele, Fernanda sofre com dor de cabe�a, principalmente � noite. Delegada deve ouvir novamente testemunhas na tarde desta ter�a.
Mulher agredida com cotovelada fica amarrada devido a fortes
Foto: g1.globo.com

O pai da auxiliar de produ��o Fernanda Regina C�zar Santiago, atingida com uma forte cotovelada no rosto na madrugada do dia 16, em S�o Roque (veja o v�deo acima), disse em entrevista ao G1 nesta ter�a-feira (26) que a filha continua apresentando melhoras, mas o sofrimento maior � durante a noite. "Ela precisa ser amarrada na cama para passar a noite, porque se debate por causa das fortes dores de cabe�a", diz.
Segundo o boletim divulgado pela Secretaria de Sa�de do Estado nesta ter�a, Fernanda, de 30 anos, permanece internada em estado est�vel na enfermaria neurol�gica do hospital, sem previs�o de alta. Ela est� consciente, mas passa grande parte do tempo dormindo, em virtude da medica��o que est� tomando, segundo o pai.

A auxiliar de produ��o teve traumatismo craniano ap�s ter sido agredida pelo comerciante Anderson L�cio de Oliveira, de 35 anos. Anderson est� preso desde o dia 19 e deve responder por tentativa de homic�dio qualificado, j� que a v�tima n�o teve chance de defesa.
As imagens da agress�o foram registradas por uma c�mera de seguran�a de uma loja de motocicletas do outro lado da avenida onde est� localizada uma casa noturna onde os dois estavam horas antes na avenida Antonio Dias Bastos, no centro de S�o Roque.
O v�deo, que foi solicitado pela pr�pria fam�lia da v�tima ao dono do com�rcio, mostra Fernanda discutindo primeiro com uma pessoa vestindo uma blusa branca. Depois, ela fala com Anderson, que est� de terno e com uma lata de cerveja na m�o. Na sequ�ncia, o rapaz desfere uma cotovelada contra ela. Pessoas que estavam no local chamam o resgate, que chega pouco tempo depois. Anderson permanece no local, impass�vel.

Fernanda foi levada para o Pronto-Socorro de S�o Roque e depois encaminhada para o Hospital Regional de Sorocaba, onde ficou internada na UTI por uma semana, at� ser transferida para a enfermaria no s�bado (23).
Geraldo conta que a auxiliar de produ��o est� se recuperando aos poucos e que isso anima a fam�lia. "� muito bom ver que ela melhora, conseguimos at� conversar um pouco, mas as dores de cabe�a n�o passam nem com rem�dio. Algu�m tem que passar a noite com ela. Est� sendo muito dif�cil, mas minha filha est� melhorando", complementa o pai.
A auxiliar de produ��o � m�e de um menino, que n�o teve sua idade ou nome divulgados. Segundo a fam�lia, o menino n�o viu a m�e depois da agress�o. "N�o queremos que ele veja a m�e nestas condi��es. Estamos preservando ele", afirma Geraldo.

A delegada Priscila de Oliveira Rodrigues, respons�vel pelo inqu�rito, ir� ouvir novamente, na tarde desta ter�a-feira, as testemunhas do caso.
No primeiro depoimento, seis pessoas afirmaram n�o ter visto o golpe, apenas ouvindo o barulho e visto a v�tima ca�da na cal�ada. Por�m, na avalia��o da delegada, as imagens falam por si e mostram que ao menos tr�s pessoas testemunharam o golpe. Se ficar comprovado que as testemunhas mentiram, elas dever�o responder por falso testemunho.
"N�o � esse monstro"
Em entrevista ao TEM Not�cias nesta segunda-feira (25), Amilton de Oliveira, irm�o do comerciante, afirmou que a fam�lia toda est� chocada com o que aconteceu: "Ele chora muito. Pediu para gente ver com a fam�lia dela tudo o que precisar, porque ele n�o � esse monstro que est�o falando que ele �. � um trabalhador".
A cunhada de Anderson, Cristiane da Cunha, esposa de Amilton, acha que, naquele momento, ele n�o pensou no que estava fazendo. "Ele � uma pessoa calma. Foi um choque para n�s e, pelas informa��es dos advogados, ele tamb�m est� muito chocado e arrependido do que fez", disse Cristiane.



Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Gabrielly Rebolo    |      Imprimir