Categoria Geral  Noticia Atualizada em 03-09-2014

Após caminhada, funcionários da USP fazem ato
Protesto é contra proposta de reajuste salarial. Manifestação começou na Avenida Rebouças por volta das 12h.
Após caminhada, funcionários da USP fazem ato
Foto: g1.globo.com

Após caminhar pela Avenida Rebouças no início da tarde desta quarta-feira (3), o grupo de funcionários e estudantes da Universidade de São Paulo (USP) seguiu em protesto para a Avenida Paulista para acompanhar uma rodada de negociações no Conselho de Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo (Cruesp). No encontro será discutido o o reajuste salarial aprovado terça-feira (2).


Segundo a Polícia Militar, às 13h, cerca de 600 pessoas ocupavam o vão livre do Masp, onde havia também funcionários da Unicamp e da Unesp. O objetivo é seguir para a reunião que ocorrerá na sede do Cruesp, na rua Itapeva.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo (Sintusp), Magno de Carvalho, os trabalhadores não querem a proposta de reajuste salarial de 5,2% aprovada pelo Conselho Universitário da Universidade de São Paulo (CO-USP). "Essa não é a nossa proposta. Nossa proposta é 9,78 [de aumento]."
Mais cedo, os manifestantes ainda ocuparam a Ponte Eusébio Matoso e a rua Capitão Prudente, De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o trânsito na região chegou a ficar bloqueado.
Greve
A greve de docentes e funcionários da universidade começou em 27 de maio e já é a mais longa dos últimos dez anos. As três categorias da USP reivindicam a derrubada do congelamento de salários proposto pelos reitores da USP, da Unesp e da Unicamp, que negociam com os sindicatos por meio do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp).
Desde 4 de agosto, os servidores protestam contra o desconto dos dias parados. Cerca de 300 grevistas fecharam a entrada da reitoria e bloquearam também o Centro de Práticas Esportivas, ao Departamento de Tecnologia e Informação, à Administração Central e à Prefeitura do Campus. Os restaurantes centrais e as três creches também foram fechados. No dia 5 de agosto, manifestantes acamparam no campus.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Gabrielly Rebolo    |      Imprimir