Noticias - Polícia detém suspeitos que planejavam incendiar ônibus

Polícia detém suspeitos que planejavam incendiar ônibus

Adulto e adolescente foram pegos com garrafas e combustível na capital. Eles protestavam contra a Polícia Militar por mortes de quatro em Cotia.
Polícia detém suspeitos que planejavam incendiar ônibus

Foto: g1.globo.com

A Polícia Militar de São Paulo deteve na noite de quarta-feira (10) dois suspeitos mascarados com combustível que planejavam atacar e incendiar dois ônibus na Rodovia Raposo Tavares, na Zona Oeste da capital paulista.

Os detidos faziam parte de um grupo com cerca de 40 pessoas que pretendia colocar fogo nos coletivos. Segundo a PM, eles queriam chamar a atenção da imprensa para protestar contra as mortes de quatro pessoas baleadas por policiais militares no último sábado (6) perto da Raposo Tavares, no município de Cotia, na Grande São Paulo. Na terça-feira (9), dois veículos de transporte urbano já haviam sido queimados pelos manifestantes pelo mesmo motivo.

Na operação desta quarta, a polícia deteve um adulto e um adolescente com três garrafas, tufos de algodão, um galão de combustível, uma touca ninja e uma camiseta.
O adulto foi preso e levado ao plantão do 14º Distrito Policial, em Pinheiros. O menor de 18 anos de idade acabou apreendido. O adulto poderá ser responsabilizado por tentativa de incêndio criminoso. O garoto deverá ser levado para a Fundação Casa, onde irá cumprir medidas sócio-educativas.
Os dois suspeitos também são investigados pela Polícia Civil por suposta ligação com ataques a dois ônibus na noite de terça-feira na Raposo Tavares. O G1 não conseguiu localizar os detidos e seus advogados para comentarem o assunto.
Cotia
Segundo a PM, os quatro mortos em Cotia eram suspeitos de crimes. De acordo com a
PM, eles atiraram contra os policiais e tomaram o revide. Apesar disso, a Corregedoria da Polícia Militar e o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, investigam se a conduta dos policiais foi de legítima defesa ou de execução.

Fonte: g1.globo.com

Por: Gabrielly Rebolo | Imprimir