Categoria Geral  Noticia Atualizada em 16-09-2014

Pelo menos 20 pessoas já falaram à polícia sobre incêndio em
Grande parte dos depoimentos não foi oficializada, explica delegada. Espaço abrigaria casamento gay, que acabou transferido para o Fórum
Pelo menos 20 pessoas já falaram à polícia sobre incêndio em
Foto: g1.globo.com

Pelo menos 20 pessoas já foram ouvidas pela Polícia Civil até a tarde desta terça-feira (16) como parte da investigação do incêndio no CTG Sentinelas do Planalto, em Santana do Livramento, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. Segundo a delegada Giovana Muller, no entanto, grande parte dos depoimentos não foram oficializados. O espaço abrigaria um casamento coletivo no sábado (13), com a união de 28 casais, um deles formado por duas mulheres.
"Oficialmente, já ouvimos cinco ou seis pessoas. Sem formalizar, umas 20 ou 30. A gente ouve muitas pessoas, mas só oficializamos o que achamos mais importante", disse a delegada ao G1.
A comunidade de Santana do Livramento formou um mutirão para reconstruir o CTG a tempo da cerimônia. No entanto, após uma reunião entre a juíza Carine Labres e o Corpo de Bombeiros, o casamento foi transferido para o Fórum da cidade. Apesar do alto número de depoimentos, a polícia não tem a identificação das quatro pessoas vistas por testemunhas circulando em um carro pilchadas momentos antes do incêndio.
"Ainda não conseguimos identificar, na linha daqueles quatro suspeitos que estariam, no veículo. Estamos trabalhando na identificação", afirmou.

A polícia apura também uma informação repassada pelos peritos, de que resquícios de um coquetel molotov, artefato incendiário de fabricação caseira, foram achados entre os escombros. "É uma informação extraoficial da própria perícia. No dia em que estiveram no local, encontraram resquícios de vidro e gasolina que indicariam isso, mas não se confirmou nada", afirmou.
A cerimônia foi realizada no sábado (13) com a presença de autoridades, como ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, Ideli Salvatti, o presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, José Aquino Flôres de Camargo, e a secretária de Justiça e Direitos Humanos do governo estadual, Juçara Dutra Vieira.
O incêndio ocorreu na madrugada de quinta-feira (11). De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo começou por volta de 0h30min, e as chamas foram controladas cerca de três horas depois. Ninguém ficou ferido, mas o fogo atingiu a parte interna da estrutura.



Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Gabrielly Rebolo    |      Imprimir