Categoria Geral  Noticia Atualizada em 17-09-2014

Chapecó tem 39 mortes por homicídios em 2014
Perfil dos crimes mudou em relação a 2013, informa delegado de Chapecó. Polícia solucionou 80% dos casos e alcançou índice da polícia francesa.
Chapecó tem 39 mortes por homicídios em 2014
Foto: g1.globo.com

A Delegacia Regional de Polícia Civil de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, divulgou os números de homicídios em 2014 na região e o perfil dos crimes. Foram 37 casos de homicídios que resultaram em 39 mortes de janeiro a setembro, muitos por motivos passionais. O relatório foi apresentado nesta terça-feira (16).
"São duas mudanças bem pontuais: ano passado tínhamos mais polarizado, na motivação dos crimes de homicídio, delitos antecedentes, em especial o tráfico de drogas. Esse ano há uma variação maior entre desavenças, crimes passionais e crimes relacionados a outros delitos", explica Ronaldo Moretto, delegado regional. Segundo ele, houve 37 crimes de homicídio com 39 mortes. Isso é possível, pois pode haver mais de uma morte no mesmo crime.
Desses casos, 80% foram solucionados. Conforme o delegado, esse é o índice de trabalho utilizado pela polícia francesa. A expectativa da divisão de Investigação Criminal (DIC) é que uma delegacia específica para homicídios seja criada na região para agilizar as investigações. Segundo Isabel Fauth, degelada da DIC, o pedido já foi feito junto à Delegacia Geral do estado.

Número acima da média
Nos primeiros 45 dias de 2014 foram registrados 16 assassinatos, o que é considerado acima da média estadual. No entanto, forças-tarefas da Polícia Militar, Civil e Rodoviária diminuíram os índices. Entre fevereiro e maio de 2014 foi registrado um homícidio. No entanto, segundo a Polícia Civil, a partir de maio o número de casos voltou a subir.
A delegada também explicou sobre o trabalho dos agentes para solucionar os casos. "A gente dá maior ênfase ao caso recente, pois é o momento que a gente tem maior possibilidade de produzir prova e chegar a um resultado melhor. Por outro lado, continuamos trabalhando em casos mais antigos até que se chegue ao resultado ou até quando a gente não conseguir mais vislumbrar mais possibilidades de produção de prova", detalha Raquel Fauth.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Gabrielly Rebolo    |      Imprimir