Categoria Geral  Noticia Atualizada em 19-09-2014

Em depoimento, motorista afirma que Jandira
Advogado apontou contradi��es de depoimentos de Rosemere e Vanusa. Delegado lembra que testemunha teve arma apreendida em casa.
Em depoimento, motorista afirma que Jandira
Foto: g1.globo.com

Em depoimento � Pol�cia Civil ap�s se entregar na 35� DP, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, Vanusa Baldacine afirmou que Jandira Magdalena dos Santos, de 27 anos, morreu durante o procedimento de aborto. Vanusa afirmou que apenas levou Jandira em seu carro at� a cl�nica. O advogado de Vanusa Baldacine, Juarez Andrade, afirmou que entrou com um pedido de Habeas Corpus para sua cliente.
Segundo Juarez Andrade, a pris�o tempor�ria de 30 dias pedida pela justi�a n�o se justifica no caso de Vanusa, que se entregou espontaneamente na segunda-feira (15).

"A pris�o de inqu�rito s� � cab�vel acima de 30 dias em caso de crimes hediondos. As investiga��es apontam n�o um homic�dio, mas um aborto que teve como consequ�ncia uma morte. O aborto seguido de morte n�o � um crime qualificado que pe�a a pris�o por 30 dias", argumentou o advogado.

Juarez, no entanto, afirma que h� contradi��es entre os depoimentos de Vanusa e de Rosemere Aparecida, Ferreira que seria chefe da quadrilha e foi presa no dia 11 de setembro. Em depoimento mostrado no Fant�stico do �ltimo domingo (14), Rosemere havia dito que Vanusa ligou para ela avisando que houvera "uma complica��o no procedimento".

"Vanusa � clara ao dizer que quem ligou para ela foi Rosemere", afirmou o advogado.

O delegado Hilton Alonso afirmou que, quando perguntou a Vanusa sobre a localiza��o do corpo de Jandira, o advogado interrompeu o depoimento da motorista. Ele afirma ainda que Vanusa n�o est� envolvida apenas com o transporte das gr�vidas at� a cl�nica de aborto, e lembrou das apreens�es feitas em sua casa.

"Ela est� sendo indiciada por essa arma encontrada na casa dela, al�m de muni��es", explicou Hilton Alonso.

Al�m de Rosemere e Vanusa, est�o presos tamb�m Marcelo Eduardo Medeiros, que alugava a casa para a cl�nica, e M�nica Gomes Teixeira, que recepcionava as clientes. O falso m�dico Carlos Augusto Gra�a de Oliveira, que tamb�m teve pris�o tempor�ria decretada, segue foragido.
Segundo a investiga��o policial, Rosemere organizava cl�nicas de aborto m�veis, mudando o local da pr�tica de tempos em tempos. De acordo com o juiz que proferiu a decis�o, a cust�dia se faz necess�ria para garantia da ordem p�blica, diante da reitera��o criminosa da quadrilha.
"A pris�o � imprescind�vel para a conclus�o do inqu�rito, a fim de que as novas oitivas sejam efetivadas em cotejo com os demais elementos que j� est�o e os que vir�o aos autos, em especial o encontro do corpo da v�tima, j� que o homic�dio � a hip�tese mais prov�vel at� aqui", disse o juiz na decis�o.
Segundo o delegado Hilton Alonso, da 35� DP (Campo Grande), Carlos Augusto, o m�dico, j� tem v�rias passagens pela pol�cia por pr�ticas de aborto, exerc�cio ilegal da medicina e falsidade de documentos.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Gabrielly Rebolo    |      Imprimir