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Recém-nascido é achado em matagal de borracharia em Navegant

Menino estava com placenta e cordão umbilical ainda presos ao corpo. Casal dono de borracharia o encontrou na manhã desta segunda-feira (22).
Recém-nascido é achado em matagal de borracharia em Navegant

Foto: g1.globo.com

Um menino recém-nascido foi encontrado na manhã desta segunda-feira (22) no matagal de uma borracharia de Navegantes, no Litoral Norte catarinense. A criança ainda estava com placenta e cordão umbilical intactos, fechada em um saco plástico, segundo os bombeiros.

O Corpo de Bombeiros informou que por volta das 6h30 recebeu a ligação do casal Rosete Melo, 45 anos, e Jorge Leandro Melo, de 50, donos de uma borracharia no bairro Machados, próxima a BR-470, informando sobre o bebê.

"Eu abri a borracharia e ouvi um choro fininho, parecia filhote de gato. Fui atrás do barulho e vi uma sacola se mexendo no meio do mato. Quando abri, vi o bebê. Corremos logo para pegar um lençol para cobri-lo", disse o senhor Melo.
Segundo o bombeiro comunitário Carlos Ricardo Schmitt, a criança estava envolta em uma toalha dentro da sacola plástica. Quando os bombeiros chegaram, colocaram o menino em uma manta térmica para aquecê-lo.
"O bebê deve ter nascido poucas horas ou minutos antes. Ele estava muito gelado, mas os sinais vitais e a respiração estavam normais", afirmou Schmitt. O menino foi encaminhado pelos bombeiros para o Hospital Navegantes por volta das 6h50.

Segundo o conselheiro tutelar de Navegante, Jairtor Fabeni, o bebê passa bem e deve ser encaminhado diretamente para adoção. "Ele apresentava um quadro de hipotermia que foi revertido, está em um berço aquecido. O hospital fez todos os procedimentos e ele passa bem. Comunicamos o fórum de Navegantes e o juiz deve optar por adoção ainda nesta segunda, sem que ele precise ir para abrigo, entrando em contato com os interessados".
Por volta do meio-dia, o Conselho Tutelar passará o procedimento a Delegacia de Polícia de Navegantes, onde o delegado deve abrir o processo investigativo para encontrar os responsáveis pelo abandono de incapaz.

Fonte: g1.globo.com

Por: Gabrielly Rebolo | Imprimir